Tulipa Ruiz convida público a soltar o corpo com 'Dance'

Cinthya Oliveira - Hoje em Dia
11/05/2015 às 07:57.
Atualizado em 16/11/2021 às 23:58
 (Rodrigo Schimdt/Divulgação)

(Rodrigo Schimdt/Divulgação)

Ao entrar no estúdio para realizar seu terceiro álbum, Tulipa Ruiz já tinha uma ideia determinada: queria um disco que pudesse ser sentido com o corpo. “Consegui empolgar todo mundo que estava envolvido no processo. Todo mundo já entrou no estúdio de um jeito mais acelerado”, conta a cantora, que acaba de lançar “Dancê”, realizado com recursos da Natura Musical (clique aqui para ouvir o disco).

O plano foi bem colocado em prática. Todas as 11 faixas são realmente dançantes, usando, especialmente, muitos metais – arranjados por Marcio Arantes e Jacques Mathias. A produção ficou, mais uma vez, a cargo do irmão de Tulipa, Gustavo Ruiz – que assina com ela quase todas as composições do álbum.

Um disco feito para dançar por quem gosta de trabalhar o corpo. “Gosto muito de sair para dançar, mas gosto especialmente quando sou surpreendida pela vontade inesperada de dançar, algo que normalmente acontece em casa”.


Tradução

A linguagem corporal é algo que a cantora domina bem no palco, especialmente desde o lançamento de seu segundo álbum, “Tudo Tanto” (2012). “A turnê desse disco contou com muitas viagens internacionais e fiquei me questionando o que eu poderia fazer para que o público pudesse compreender o que estava cantando. Foi quando percebi que eu podia traduzir as músicas com o corpo e passei a dar maior atenção ao meu corpo”, diz Tulipa, que também é artista plástica e, novamente, assina os desenhos do projeto gráfico do disco.

Diferentemente de “Tudo Tanto”, “Dancê” não foi disponibilizado para download gratuito, mas somente para streaming – no site oficial e em vários diferentes canais. De acordo com a cantora, sua equipe teve um grande debate sobre a melhor forma de apresentar o disco antes de tomar essa decisão. “Hoje a realidade é outra, as pessoas não têm baixado tantos discos. Elas preferem ouvir via streaming. Eu mesmo sou uma ouvinte que gosta de streaming e vinis”, conta a cantora.

Para o álbum físico, a estratégia foi apresentar um projeto gráfico caprichado, já que investir no CD continua sendo importante para a cantora. A Pommelo (criada por sua empresária) cresceu e hoje distribui discos de Emicida, Tom Zé, Moreno Veloso e outros. Os números de vendas são ótimos para uma artista independente: “Efêmera” teve 17 mil cópias vendidas, enquanto “Tudo Tanto” bateu 20 mil. 

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