(Rodrigo Valente)
Desde o lançamento do primeiro álbum, em 2011, o grupo Valsa Binária passou por algumas mudanças de formação. Saiu Alex Reuter e entraram o baixista Salomão Terra e o tecladista Danilo Derick, permitindo uma maior variação na sonoridade, que pode ser conferida em “10”, disco que o grupo lança neste sábado (11), n’A Autêntica. Haverá ainda um show extra no “BH Rock Week”, que está sendo celebrado na Praça da Savassi, até o Dia Mundial do Rock (13).
“Esse disco está com mais cara de banda, por conta do processo coletivo de composição”, avalia o vocalista Leo Moraes, adiantando que a banda tem planos para tocar em outros Estados, como Porto Alegre e São Paulo, no segundo semestre.
Conciliação
O interessante é que o quarteto levou para as letras um pouco das questões vivenciadas por boa parte dos músicos que já passaram dos 30 anos. “O disco fala muito sobre o conflito entre fazer o que gosta e o que é preciso para viver. Várias músicas tratam desse assunto de alguma maneira”, diz Leo, que é dono do estúdio Pato Multimídia e sócio d’A Autêntica.
Assim como ele, todos os integrantes conseguem unir a música com outras atividades: Salomão é designer, Danilo é engenheiro eletricista (é ele mesmo quem confecciona os próprios pedais) e o baterista Rodrigo Valente é fotógrafo (ele é o autor do projeto A Cena Acena, em que registra personalidades da turma roqueira de BH).
O grupo teve um cuidado especial em relação à capa do disco físico. Cada CD tem uma capa única, pois as cores foram sendo colocadas ao longo do processo de impressão de forma diferente. “Entendemos que o disco tem que ser um objeto diferente, não pode ser um produto industrializado comum”.
Valsa Binária n’A Autêntica (rua Alagoas, 1172), neste sábado (11), às 22h, R$ 25. No “BH Rock Week”, na Praça da Savassi, segunda-feira (13), às 18h. Gratuito (entrada sujeita à lotação)