Visitando o Clube: Ana Cañas se apresenta ao lado de Telo Borges e Cláudio Venturini

Jéssica Malta
jcouto@hojeemdia.com.br
14/06/2018 às 06:00.
Atualizado em 03/11/2021 às 03:35
 (Camila Passos/Divulgação)

(Camila Passos/Divulgação)

Quando o Clube da Esquina conquistava o país com suas canções, nas décadas de 1960 e 1970, a cantora Ana Cañas, de 37 anos, ainda não havia nascido. Mas, clássico como é, o repertório dos mineiros embalou a vida da compositora desde a adolescência, graças, inicialmente, a Milton Nascimento. “Cheguei ao Clube após ouvi-lo e por ele”, confessa a paulista. 

“A partir daí, segui ouvindo as músicas ao longo da vida, fosse para chorar e cortar os pulsos ou morrer de amores e alegrias”, conta Cañas, que, ao lado de Telo Borges e Cláudio Venturini, revisita nesta quinta (14) as icônicas canções no Centro Cultural Minas Tênis Clube, em BH. 

Apesar da familiaridade com a produção dos mineiros, essa será a primeira vez que ela sobe ao palco para cantar o Clube da Esquina. “É uma responsabilidade enorme, pois são músicas clássicas que foram interpretadas magistralmente por grandes nomes. Mas farei com todo o coração”, revela. 

Crivo

Foi difícil decidir o repertório para a apresentação em meio a tantas obras-primas. “Escolhi pautada pela beleza das melodias, genialidade das letras e por aquilo que não se descreve, apenas transcende e emociona”, explica. 

Pelo crivo da cantora, passaram canções como “Paula e Bebeto”, “Fé cega, Faca Amolada”, “O Que Foi Feito Devera”, “O Trem Azul” e “Nada será como antes”. Seus companheiros de palco também fazem contribuições à lista com algumas inéditas. 

A reunião com os mineiros é, inclusive, outra novidade trazida pelo projeto à carreira da cantora. “Ainda não nos conhecemos pessoalmente, mas estamos animados para nos juntarmos em torno das músicas. O elo das canções, com tamanha beleza e poesia, é sempre um convite alvissareiro a novas e grandes amizades”, acredita.

Paralelamente à apresentação, a cantora segue em estúdio, onde trabalha em seu novo disco. Sobre o trabalho, ela dá algumas pistas do que deve vir por aí. “Estou gravando e testando as canções. Entre as novidades, algumas inéditas, releituras de um clássico, possivelmente uma de Belchior, e um dueto especial com o Chico Chico”, adianta. 

Serviço: Visitando o Clube: Ana Cañas, Telo Borges e Cláudio VenturiniQuinta (14), às 21h, no Centro Cultural Minas Tênis Clube (Rua da Bahia, 2244 – Lourdes)Ingressos: R$ 25 (inteira)

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