ALMG vai intermediar discussões sobre implantação de Centro Administrativo de BH

Da Redação (*)
horizontes@hojeemdia.com.br
15/04/2016 às 21:34.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:58
 (Clarissa Barçante)

(Clarissa Barçante)

As negociações para a implantação do Centro Administrativo de Belo Horizonte, que será construído no estacionamento da rodoviária, no centro da capital, serão intermiadas pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em reunião nesta sexta-feira (15) o deputado Adalclever Lopes (PMDB) e o prefeito de BH Márcio Lacerda (PSB) determinaram a criação de um grupo técnico para conciliar o impasse entre o projeto com a construção da linha 3 do metrô, prevista para ser implantada no mesmo local.

“A Assembleia quer ser um órgão facilitador na busca dessa solução”, afirmou Adalclever Lopes. O trabalho do grupo técnico está previsto para ser iniciado na próxima terça-feira (19).

Apesar de Márcio Lacerda desejar concentrar os serviços da Prefeitura em apenas um local, o terreiro do estacionamento da rodoviária pertence ao Estado. Por isso, a construção do Centro Administrativo só poderia ser realizada após doação à PBH por meio de um projeto de lei que está em tramitação na ALMG.

O deputado Durval Ângelo (PT), líder do Governo na ALMG, chegou a argumentar que a área seria estratégica para o Estado, mas sinalizou que há abertura para o diálogo. Durante reunião, técnicos da PBH, da Metrominas e dos escritórios de engenharia concordaram que o ponto de maior interferência, o shaft – ponto de embarque à plataforma da linha 3 - pode ser mudado de lugar.

No entanto, para que a ação seja concretizada, seria necessário refazer o projeto do metrô, inclusive solicitando uma nova licitação. O projeto atual da linha 3 do metrô foi aprovado e aguarda recursos do Ministério das Cidades.

Outro ponto que o grupo técnico deverá considerar é a reforma da própria rodoviária anunciada por Fernando Cabral, presidente da Prominas, empresa que administra o terminal. O prédio deverá ter novas rampas, escadas rolantes e painéis de energia solar. A previsão é tornar a rodoviária em um terminal metropolitano. Os investimentos podem chegar a R$ 90 milhões, com previsão de entrega das obras em 2018.

(*) Com informações da ALMG

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