Após longa espera o aplicativo Pokemon GO já está funcionando no Brasil

Da Redação
horizontes@hojeemdia.com.br
03/08/2016 às 19:00.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:09
 (Reprodução)

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Chegou a vez do Brasil. Vinte anos se passaram desde o lançamento de Pokémon Red e Pokémon Blue, os primeiros jogos da franquia que se tornou febre mundial nos anos 90. De lá para cá, foram cinco migrações entre consoles portáteis da Nintendo e hoje, os monstrinhos de bolso causam um novo alvoroço ao desembarcar nos smartphones.

Em Belo Horizonte há relatos de grandes concentrações de jogadores nas praças da Savassi e da Liberdade, além de shoppings e faculdades diversas, inclusive com alunos que estariam deixando de assistir aulas para ficar jogando.
 
“Pokémon Go é a realização de um sonho de infância”, conta o jornalista Bruno Assis, 27 anos, que conseguiu baixar o jogo por meio de um arquivo APK, que permitia a instalação do jogo antes do lançamento oficial na Google Play. “O jogo é simples e tem poucos recursos ainda, mas carrega aquele espírito de sair em uma jornada. Só o pouco que joguei já me deu vontade de andar por aí e capturar o máximo de pokémons possíveis”, conta.
 
Paródias, relatos de quem jogou, discussões sobre o aplicativo e a possibilidade de exploração do game povoam as timelines desde o último dia 06, data em que o jogo foi disponibilizado pela primeira vez na Austrália.

No Brasil, foram feitos mapas interativos com a possível localização dos PokéStops [locais baseados em pontos de referências da cidade em que o jogador pode visitar para obter itens] e os Pokémon Gyms [arenas em que o usuário pode treinar os monstrinhos]. Belo Horizonte já possui alguns pontos listados, como a Praça da Liberdade, na região Centro-Sul, o Parque Municipal Américo Renné Giannetti e a Praça 7 de Setembro, no hipercentro, e até a Igreja de São Francisco de Assis, na Pampulha. Outras capitais do país, como Rio de Janeiro e São Paulo integram a lista que cresce exponencialmente a partir das contribuições dos moradores.

Existe até um mapa mundial em que os jogadores podem enviar a exata localização de onde encontraram um determinado Pokémon, PokéStop ou Pokémon Gym. Para participar do mapa interativo, é preciso cadastrar o endereço que o jogador encontrou e qual era o monstrinho. Cidades de Portugal, Espanha, Reino Unido e até dos Estados Unidos integram a lista.
 
Segurança
 
Desde o lançamento do game, casos envolvendo a segurança dos jogadores surgem em todo o mundo. As cidades de Manchester, no Reino Unido, e Melbourne, na Austrália, já relataram assaltos a jogadores distraídos com o game. Em Wiltshire, também no Reino Unido, um grupo de adolescentes ficou preso em uma caverna enquanto procuravam por Pokémons. Na Irlanda do Norte, policiais distribuíram avisos alertando os jogadores a não invadir propriedade privadas. O caso mais bizarro ocorreu nos Estados Unidos quando uma mulher encontrou um cadáver enquanto procurava um monstrinho.
 
"Achei uma experiência muito divertida. No entanto, ainda não pude explorar tudo o que o game teve a oferecer, mas o pouco que vi me agradou bastante”, relata o universitário Edson Nascimento, 25 anos, que aponta para a possibilidade de personalizar o personagem e visitar lugares específicos, como o campus da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e points turísticos da cidade. Porém, o universitário conta que a “exploração” deve ser cautelosa. “Achei interessante a experiência de encontrar o Pokémon nas ruas, mas não farei isso muitas vezes, afinal de contas, não moramos em um lugar seguro assim”, ressalta.
 
Nova aposta
 
Desenvolvido pela The Pokémon Company em parceria com a empresa de desenvolvimento de software Niantic, Pokémon Go é a nova aposta da Nintendo para elevar a série que causou uma febre mundial na década de 90. Utilizando o recurso de realidade aumentada, o jogo permite ao usuário encontrar Pokémons no mundo real. Os monstrinhos podem aparecer dentro de casa, nas ruas e em pontos turísticos da cidade. Para captura-los, o jogador deve ir até o local e enfrentar o bichinho.
 
(*) Colaborou Paulo Roberto Netto

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