O anúncio foi feito no início da tarde desta segunda-feira (23) no Palácio da Liberdade, após reunião entre o governador Fernando Pimentel (PT) e o prefeito Alexandre Kalil (PHS).
Atualmente, de acordo com Pimentel, há cerca de 20 bases, que são as vans equipadas para a atividade de policiais militares. O trabalho nessas bases de segurança será integrado à Guarda Municipal da capital. O ponto de apoio às forças de segurança contará também com quatro policiais militares e duas motocicletas.
Nas próximas semanas, Pimentel deve convocar outros prefeitos eleitos da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) para discutir o tema segurança. Outras 170 bases de segurança serão implementadas na RMBH.
De acordo com o governador, só foi possível implementar o programa por causa do aumento no contingente de policiais, com a formatura de mil homens na semana passada. Pelo menos metade deles deve trabalhar nessas bases.
A reunião entre Pimentel e Kalil contou com a presença de secretários estaduais e municipais ligados à área, e foi o primerio encontro oficial deles para debater a questão da segurança na capital.
Crise penitenciária
O governador afirmou que não há indícios de que em Minas Gerais possa haver rebeliões com as mesmas características das que têm ocorrido no Norte e Nordeste do Brasil, mas que sempre há riscos.
"Minas está numa situação muito diferente. Agora, é sempre um risco para um governante falar que está tudo sob controle, como nós ouvimos algumas vezes, e depois a coisa sair do rumo. Risco sempre existe, mas nós temos hoje os presídios numa situação de normalidade. Tem uma pressão muito grande, um excesso de presos, mas nós temos uma situação mais tranquila que esses casos", afirmou o governador.
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