Câmara de BH muda benefícios de servidores e aprova reajuste salarial de 2,53%

Fábio Corrêa
fcaraujo@hojeemdia.com.br
20/11/2017 às 12:31.
Atualizado em 02/11/2021 às 23:47
 (Fábio Corrêa/Hoje em Dia)

(Fábio Corrêa/Hoje em Dia)

Em meio a confusão, a Câmara Municipal de Belo Horizonte aprovou, nesta segunda-feira (20), o texto-base do Projeto de Lei (PL) 378/17, que determina o reajuste de 2,53% aos servidores municipais.

Por 39 votos a zero, os vereadores concordaram pela aprovação geral dos aumentos. Logo em seguida, a base do governo conseguiu aprovar, por 24 a 15, as emendas que alteram benefícios como férias-prêmio, quinquênio e acompanhamento de parentes enfermos.

"Todos os vereadores votaram favoráveis ao projeto. Foi uma grande vitória do governo Kalil. Nós vencemos também na questão dos destaques. Os vereadores, o conjunto deles, representa a maioria da população de BH. A gente tinha sim uma parte que são os servidores, uma parte querida da nossa cidade. Mas que não representa a cidade como um todo", disse Léo Burguês (PSL), líder do governo.

Já o vereador Petro Patrus (PT) disse que o que for ruim para a capital não será aprovado. "Não somos puxadinho da prefeitura, o que não for bom para a cidade de Belo Horizonte, vamos votar contra", declarou.

Protestos

Contrários à alteração dos benefícios, servidores da rede municipal lotaram o saguão central e as galerias superiores da Casa. A Guarda Legislativa contabiliza 500 pessoas, já os sindicatos afirmam que o número chega a 900.

Logo no início da manhã, houve confusão entre servidores e a guarda da Câmara. Segundo o presidente do Sindirede-MG, Wanderson Rocha, parentes e assessores de parlamentares ocuparam as galerias superiores pelas portas laterais, contrariando um acordo com a segurança, que, segundo o sindicalista, havia concordado em abrir apenas a porta principal.

"Houve empurra-empurra e vários servidores foram agredidos por integrantes da casa", relatou Wanderson, que disse ter levado uma rasteira de um guarda. 

A assessoria da Casa disse que as galerias são abertas e que assessores parlamentares costumam acompanhar os trabalhos do local. Ainda de acordo com a Câmara, houve tumulto na abertura da galeria porque os manifestantes tentaram forçar a entrada da galeria superior, que estava com a lotação máxima.

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