Cemig recorre novamente ao Supremo contra leilão de usina; funcionários protestam por usinas

Amália Goulart
amaliagoulart@hojeemdia.com.br
27/09/2017 às 10:15.
Atualizado em 15/11/2021 às 10:45
 (Cristiano Machado /  Arquivo Hoje em Dia)

(Cristiano Machado / Arquivo Hoje em Dia)

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) entrou com novo recurso, na manhã desta quarta-feira (27), contra a realização do leilão de concessão da usina de Miranda. Na peça, a equipe de advogados pede que a segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF) reveja decisão do ministro Dias Toffoli, que negou solicitação da empresa para retirar a usina de Miranda do leilão, que começou hoje, em São Paulo.

A Cemig queria negociar com a União, em separado, a hidrelétrica. O leilão de hoje pretende conceder a exploração de quatro usinas (Jaguara, São Simão, Volta Grande e Miranda). Na noite de ontem, Dias toffoli negou à Cemig a negociação dessa última. 

Com o início do leilão, funcionários da Companhia realizam um ato pela manutenção das hidrelétricas. Dezenas de colaboradores fazem, nesta manhã, um abraço simbólico à sede da empresa, em Belo Horizonte. Se perder as usinas, a Cemig fica sem metade da capacidade de geração de energia. 

O governador Fernando Pimentel (PT) acusou aumento na conta de luz, caso a Companhia fique sem os ativos. 

É esperada uma batalha jurídica após o leilão. A estatal mineira deve recorrer novamente ao Supremo, se perder as usinas. O recurso da manhã de hoje não deve ser julgado nessa semana. É que a segunda turma se reúne apenas às terças. 

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