Contratos da Câmara de Santa Bárbara com construtora são investigados em nova fase da Apollo 13

Rosiane Cunha
rmcunha@hojeemdia.com.br
18/05/2018 às 19:52.
Atualizado em 03/11/2021 às 02:55
 (Polícia Civil/Divulgação)

(Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil de Santa Bárbara, na Região Central do Estado, cumpriu nesta sexta-feira (18), mandados de busca e apreensão na casa de pessoas ligadas a uma construtora investigada por contratos fraudulentos no valor de mais de R$ 300 mil reais com a Câmara Municipal da Cidade.

A ação é um desdobramento da Operação Apollo 13, deflagrada em 2017, e que apura crimes de corrupção, falsificação de documentos e fraude em licitações na Câmara Municipal.  Dez pessoas já foram presas, entre políticos, servidores e empresários. 

Desta vez, os alvo das investigações são contratos referentes a obras. Uma no ano de 2012, durante a presidência do então vereador Frederico Magalhães Ferreira, que está preso, e outra em 2015, quando o órgão era comandado por José Ladislau Ramos, que também está preso.

“Há indícios de que as duas licitações foram fraudadas para beneficiar a construtora investigada, no valor total de R$339.758,28”, explica o delegado Domiciano Monteiro, responsável pelas investigações da Operação. 

Ainda segundo Monteiro, as investigações estão em andamento e, nas buscas de hoje, documentos foram apreendidos e alguns envolvidos prestaram depoimento e foram liberados. 

A Câmara Municipal de Santa Bárbara informou que as denúncias referentes à Operação Apollo 13 foram encaminhadas ao plenário pelo atual presidente da casa, Carlos Augusto Bicalho Fonseca. E que uma comissão processante analisa a conduta dos indiciados, especialmente no que diz respeito à quebra de decoro.

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