'Dei um pisão no pé dela': em Roma, Bolsonaro conta como tem sido comunicação com líderes mundiais

Clara Mariz
@clara_mariz
01/11/2021 às 20:36.
Atualizado em 05/12/2021 às 06:10
De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder (Agência Brasil)

De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder (Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que está em Roma, na Itália, participando da 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, afirmou nesta segunda-feira (1) que deu um “pisão” no pé da chanceler da Alemanha, Angela Merkel. A declaração foi dada após o líder do executivo ser questionado sobre como teria sido sua conversa com a líder alemã. 

Na noite do último domingo (31), o presidente participou de um jantar com os outros 12  representantes de países. Para Bolsonaro, o evento foi um acaso do destino já que ele se sentou ao lado de Merkel, e do líder da Coreia do Sul. “A noite, quis o destino, que ficasse entre eu e ela, estivesse o colega da Coreia. E daí, ela me chama para conversar e aí é 30 minutos, quase que fomos dançar no meio do salão, um apaixonado pelo outro”, contou. 

O dirigente brasileiro disse que não conseguiu conversar com o presidente norte-americano, Joe Biden. De acordo com Bolsonaro, o chefe do governo americano se manteve reservado, mas que mesmo com a falta de diálogo seria importante a criação e manutenção de um eixo norte-sul, com Estados Unidos e Brasil. "Seríamos um grande parceiro, afinal de contas, nossos países se completam", explicou. 

Mesmo sem ter uma tratativa com Biden, o presidente conversou com o enviado especial  americano para o clima, John Kerry. O assunto do diálogo não foi divulgado, mas Bolsonaro contou que quer continuar fazendo acordos com o país. “O que nós precisamos é aprofundar alguns acordos, a questão da inteligência também. Há interesse da nossa parte e da parte deles. Afinal de contas, os dois tem problemas com a Venezuela”, afirmou.

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