Sem tumultos e com as ruas mais limpas, as eleições em Minas Gerais nas quatro cidades que tiveram segundo turno – Belo Horizonte, Contagem, Juiz de Fora e Montes Claros – transcorreu dentro da normalidade, segundo avaliação do  presidente da Corte mineira, desembargador Geraldo Domingos Coelho. Até o final da votação, apenas duas ocorrências policiais foram registradas, “casos isolados que não afetaram a normalidade da votação”, disse Coelho.

Não houve ocorrências relacionadas às escolas ocupadas por estudantes, e o acordo firmado entre a Justiça Eleitoral mineira e as lideranças estudantis foi mantido. Nas nove escolas ocupadas em Belo Horizontea votação ocorreu normalmente. “Foi válido o diálogo que promovemos com eles, para que o eleitor pudesse exercer seu direito de voto”, afirmou o desembargador.

Em Belo Horizonte,  também chamou atenção a limpeza das ruas. O desembargador Domingos Coelho atribuiu às ações da campanha "Sujeira Não é Legal". Liderada pelo TRE-MG, as ações incentivaram uma campanha eleitoral limpa, ao menor número de candidatos que no primeiro turno e, ainda, às limitações no financiamento das campanhas.

Ocorrências

Ao final da votação, foram registradas 11 ocorrências policiais no total em Minas, com 16 pessoas conduzidas. Dessas, apenas uma das ocorrências foi em Belo Horizonte, com um eleitor conduzido. Contagem e Montes Claros registraram cinco ocorrências cada, e Juiz de Fora nenhuma ocorrência. O maior número de eleitores conduzidos foi em Contagem, a maior parte deles, 12, por venda de bebidas alcoólicas, que não era permitida nos municípios com segundo turno em Minas no período de 6h às 18h.

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