A marca chinesa Shein, uma das principais varejistas de fast fashion (renovação rápida das coleções) do mundo, pretende abrir duas lojas temporárias no Brasil até o final do ano. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (3) nas redes sociais da empresa. Uma das lojas será instalada em Belo Horizonte, mas ainda não há confirmação do local e nem da data de inauguração.

Já a outra unidade no país será aberta em São Paulo apenas de 12 a 16 de novembro, no shopping Vila Olímpia, região Oeste da capital paulista. Segundo a Shein, os espaços terão 265 m² e contarão com 11 mil peças para compra e diferentes ambientes "instagramáveis" – destinadas a fotografias e posts nas redes sociais.

(Reprodução/Redes Sociais)

Além de preços populares, a marca chinesa ficou conhecida após lançar coleções em parceria com as cantoras Anitta e Gabi Martins e com a influenciadora digital Emily Garcia.

Em sua conta oficial no LinkedIn, Felipe Feistler, gerente geral da Shein no Brasil, comemorou a abertura das lojas.

"Gostaria de compartilhar com todos vocês uma excelente notícia: iremos abrir a primeira loja física no país que permitirá a compra física de produtos da Shein. A loja, que será aberta em formato pop-up, ficará aberta por cinco dias, de 12/11 a 16/11, no shopping Vila Olímpia, na capital paulistana", afirmou.

Em março deste ano, a companhia teve uma ação parecida no Rio de Janeiro, quando levou a um shopping da capital carioca uma loja pop-up que contava apenas com peças de mostruário. Caso gostasse de algo, o consumidor precisaria encomendar o produto no aplicativo da marca.

"Desta vez, teremos o prazer de apresentar aos paulistanos a nossa primeira loja pop-up no estado e a segunda no país, com foco em compra física", comentou Feistler.

A venda em lojas físicas é uma tentativa de expandir novos mercados, uma vez que a marca já é relevante no ambiente on-line. Em 2021, o aplicativo da Shein foi um dos mais baixados do mundo.

Segundo levantamento do BTG Pactual, no ano passado, somente no Brasil, a empresa chinesa vendeu mais de US$ 2 bilhões. Também nesse ano, o app foi o mais baixado da indústria da moda no país, com 23,8 milhões de downloads.