Fenaban propõe reajuste de 7% e abono de R$ 3,3 mil para bancários

Estadão Conteúdo
09/09/2016 às 15:03.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:45
 (Marcello Casal Jr/ABr)

(Marcello Casal Jr/ABr)

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou, nesta sexta-feira (9), à Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) e à Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) uma nova proposta de aumento na remuneração dos bancários, que consiste em um reajuste de 7% para os salários e benefícios, somado a um abono de R$ 3,3 mil a ser pago até dez dias após a assinatura do acordo.

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Segundo a Fenaban, o valor fixado para o abono está 10% acima da proposta inicial apresentada no dia 29 de agosto e, somado ao reajuste no salário, é superior à inflação prevista para os próximos doze meses.

"A Fenaban entende que o modelo de aumento composto por abono e reajuste sobre o salário é o mais adequado para o atual momento de transição na economia brasileira, de inflação alta para uma inflação mais baixa", afirma a entidade em nota. O reajuste será aplicado também à participação nos lucros e resultados (PLR) paga pelos bancos aos funcionários.

Os bancários estão em greve há quatro dias. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a paralisação atinge 822 locais de trabalho na região, que estão fechados, sendo 19 centros administrativos e 803 agências, envolvendo 41 mil funcionários. Os trabalhadores deverão discutir os rumos da paralisação na próxima segunda-feira (12), durante assembleia da entidade. Antes disso, nesta sexta-feira, o comando de greve se reúne.

A categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5% de aumento real, considerando uma inflação acumulada de 9,31%. Além disso, o sindicato pede o pagamento de três salários mais R$ 8.297,61 em participação nos lucros e resultados, bem como a fixação do piso salarial em R$ 3.940,24. 

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