A prévia da inflação oficial de fevereiro, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), na Região Metropolitana de Belo Horizonte, chegou a 1,13%, informa o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (23). O índice representa uma alta de 0,41 pontos percentuais (p.p.) em relação a janeiro (0,72%).
Segundo o IBGE, o IPCA-15 da Grande BH foi o terceiro maior resultado mensal entre as onze áreas avaliadas no Brasil. No país, a variação mensal foi de 0,99%. Já o acumulado de 12 meses na RMBH ficou em 10,32%, o quinto menor resultado entre as áreas de abrangência da pesquisa. O índice nacional no mesmo período fechou em 10,76%.
Foram registradas inflações em oito dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo IBGE no Brasil. A exceção foi "saúde e cuidados pessoais", cujos preços recuaram 0,02%, após a alta de 0,93% verificada em janeiro. A maior variação (5,64%) e o maior variação (0,32 p.p.) vieram do grupo "educação". Na sequência, aparecem "alimentação e bebidas" (1,20% e 0,25 p.p.), que acelerou na comparação com o mês anterior (0,97%), e "transportes", que subiu 0,87% após queda de 0,41% em janeiro e apresentou variação de 0,19 p.p. em fevereiro. Os demais grupos ficaram entre 0,15% de "habitação" e 1,94% de "artigos de residência".
De acordo com o IBGE, atualmente, a população-alvo do IPCA-15 abrange famílias com renda mensal de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, residentes em 11 regiões metropolitanas e áreas urbanas: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Distrito Federal e Goiânia.
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