A mineira Marília Rocha é a grande vencedora do Festival de Brasília

Da redação
almanaque@hojeemdia.com.br
28/09/2016 às 10:45.
Atualizado em 15/11/2021 às 21:00
 (Junior Arago/Divulgação)

(Junior Arago/Divulgação)

Os mineiros foram os grandes vencedores da 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Na categoria de longa-metragem, a cineasta Marília Rocha ficou com os prêmios de Melhor Filme e Melhor Direção por "A Cidade onde Envelheço". O filme ainda levou prêmios de Melhor Atriz para Elisabete Francisca e Francisca Manuel e de Melhor Ator Coadjuvante para Wederson Neguinho. 

Ainda tratando de longa-metragem, Rômulo Braga venceu na categoria Melhor Ator por "Elon Não Acredita na Morte" e Clarissa Campolina ganhou Melhor Montagem, por "O Último Trago". Já na categoria de curta-metragem, Renato Novais Oliveira foi o Melhor Ator por "Constelações", enquanto Lira Ribas foi a Melhor Atriz por "Estado Itinerante". 

Confira a lista completa de prêmios entregues na noite de terça-feira (27):

Melhor Filme de longa-metragem – R$ 100 mil

A cidade onde envelheço, de Marília Rocha

 Melhor Direção – R$ 20 mil

Marília Rocha, por A cidade onde envelheço

 Melhor Ator - R$ 10 mil

Rômulo Braga, por Elon não acredita na morte

 Melhor Atriz-  R$ 10 mil

Elisabete Francisca e Francisca Manuel, por A cidade onde envelheço

 Melhor Ator Coadjuvante - R$ 5 mil

Wederson Neguinho, por A cidade onde envelheço

 Melhor Atriz Coadjuvante - R$ 5 mil

Samya de Lavor, por O último trago

 Melhor Roteiro - R$ 10 mil

Davi Pretto e Richard Tavares, por Rifle

 Melhor Fotografia - R$ 10 mil

Ivo Lopes, por O último trago

 Melhor Direção de Arte - R$ 10 mil

Renata Pinheiro, por Deserto

 Melhor Trilha Sonora - R$ 10 mil

Pedro Cintra, por Vinte anos

 Melhor Som - R$ 10 mil

Marcos Lopes e Tiago Bello, por Rifle

 Melhor Montagem - R$ 10 mil

Clarissa Campolina, por O último trago

 Prêmio Especial do Júri Oficial:

Pelo rigor na abordagem e contextualização de uma tragédia brasileira que dura séculos, pela emoção no desenho de uma etnia espoliada e desterritorializada, tema da curadoria desse festival, o prêmio especial vai, por unanimidade, para

Filme: Martírio, de Vincent Carelli em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita

 FILME DE CURTA OU MÉDIA-METRAGEM

 Melhor Filme de curta ou média metragem - R$ 30.000,00

Quando os dias eram eternos, de Marcus Vinicius Vasconcelos

 Melhor Direção - R$ 10.000,00

Fellipe Fernandes, por O delírio é a redenção dos aflitos

 Melhor Ator - R$ 5.000,00

Renato Novais Oliveira, por Constelações

 Melhor Atriz - R$ 5.000,00

Lira Ribas, por Estado Itinerante

 Melhor Roteiro - R$ 5.000,00

Fellipe Fernandes, por O delírio é a redenção dos aflitos

 Melhor Fotografia - R$ 5.000,00

Ivo Lopes Araújo, por Solon

 Melhor Direção de Arte - R$ 5.000,00

Thales Junqueira, por O delírio é a redenção dos aflitos

 Melhor Trilha Sonora - R$ 5.000,00

Dudu Tsuda, por Quando os dias eram eternos

 Melhor Som - R$ 5.000,00

Bernardo Uzeda, por Confidente

 Melhor Montagem - R$ 5.000,00

Allan Ribeiro e Thiago Ricarte, por Demônia – Melodrama em 3 atos

 Premio Especial do Júri

Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares

 PRÊMIO DO JÚRI POPULAR 

filmes escolhidos pelo público, por meio de votação em cédula própria:

Melhor Filme de longa-metragem - R$ 40 mil

Martírio, de Vincent Carelli em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita

 Melhor Filme de curta ou média-metragem - R$ 10 mil

Procura-se Irenice, de Marco Escrivão e Thiago Mendonça

 OUTROS PRÊMIOS

 TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL - JÚRI OFICIAL

 Melhor Filme de longa-metragem: R$ 80 mil

Catadores de história, de Tânia Quaresma

 Melhor Filme de curta-metragem: R$ 30 mil

Rosinha, de Gui Campos

 Melhor Direção: R$ 12 mil

Vladimir Carvalho, por Cícero Dias, o compadre de Picasso

 Melhor Ator: R$ 6 mil

Edu Moraes, de A repartição do tempo

 Melhor Atriz: R$ 6 mil

Maria Alice Vergueiro, de Rosinha

 Melhor Roteiro: R$ 6 mil

Vladimir Carvalho, por Cícero Dias: o compadre de Picasso

 Melhor Fotografia: R$ 6 mil

Waldir de Pina, de Catadores de história

 Melhor Montagem: R$ 6 mil

Marcius Barbieri, Rafael Lobo e Santiago Dellape, por A repartição do tempo

 Melhor Direção de Arte: R$ 6 mil

 Andrey Hermuche, de A repartição do tempo

 Melhor Edição de Som: R$ 6 mil

Micael Guimarães, de Cora Coralina – todas as vidas

 Melhor Trilha Sonora: R$ 6 mil

Dimir Viana, André Luiz Oliveira, Renato Matos, Claudio Vinícius e GOG, por Catadores de história

 TROFÉU CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL - JÚRI POPULAR

Melhor filme de longa-metragem: R$ 20 mil

Cora Coralina – todas as vidas, de Renato Barbieri

 Melhor filme de curta-metragem: R$ 10 mil

Das raízes às pontas, da diretora Flora Egécia

 PRÊMIO ABCV - ASSOCIAÇÃO BRASILIENSE DE CINEMA E VÍDEO

Conferido pela ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo a profissional do audiovisual do Distrito Federal

 Mallu Moraes (atriz)

 PRÊMIO CANAL BRASIL

Cessão de um Prêmio de Aquisição no valor de R$ 15 mil e o troféu Canal Brasil

Melhor Filme de curta-metragem selecionado pelo júri Canal Brasil

Filme: Estado itinerante, de Ana Carolina Soares

 PRÊMIO ABRACCINE (Associação Brasileira de Críticos de Cinema)  

Melhor Filme de longa-metragem

Pela hábil conexão entre a gramática do documentário e da ficção. Pelo retrato que conjuga a perspectiva de um personagem com as transformações de um Brasil rural. Pela apropriação original da estética do western e o uso potente do som.

Filme: Rifle, de Davi Pretto

 Melhor Filme de curta-metragem

Pela sensibilidade na forma com que filma os espaços urbanos. Pela qualidade do trabalho das atrizes, com experiência profissional ou não. Pela forma com que retrata uma violência física e simbólica, valorizando o que está fora de quadro.

Filme: Estado Itinerante, de Ana Carolina Soares.

 PRÊMIO SARUÊ

Conferido pela equipe de cultura do jornal Correio Braziliense

No apanhado de filmes selecionados pelo festival, vimos de catadores de lixo a imigrantes em crise, a questão do empoderamento feminino e de gênero, passando por índios batalhadores e artistas órfãos de público. Não faltaram também a disputa pela terra e os cubanos num país em transição. Foi, entretanto,  outro grupo de excluídos que chamou a atenção da equipe do Correio: o mérito de melhor momento do festival agrupou libertários representantes da terceira idade, com enorme capacidade de amar, de resistir ao descaso social.

Gui Campos, pelo curta Rosinha!

 PRÊMIO MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES

Conferido pelo Centro de Pesquisadores do Cinema Brasileiro para o filme que melhor utilizar material de pesquisa cinematográfica brasileira

Filme:  Martírio, de Vincent Carelli em colaboração com Ernesto de Carvalho e Tita

 PRÊMIO CONTERRÂNEOS

Troféu oferecido pela Fundação CineMemória

Melhor Documentário do Festival

Filme: Vinte anos, de Alice Andrade

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