Para o grupo mineiro Nem Secos, a Tropicália, um dos movimentos mais importantes para a cultura musical brasileira, chega aos 50 anos em 2017 mais viva do que nunca. A revolução musical, estética e comportamental desencadeada por um grupo de artistas ousados no final dos anos 60 ainda influencia com sua liberdade criadora toda produção cultural brasileira.

Em torno desse mote, a banda organizou um show em homenagem às cinco décadas do movimento, que acontece amanhã, às 21 horas no Teatro Bradesco. Batizado de “Tropicália 50 anos”, o espetáculo celebra a revolução estética e cultural tropicalista que revirou do avesso o país e foi fruto da ousadia e genialidade de artistas que desafiavam esses cânones estabelecidos: o grupo dos baianos que, além de Caetano Veloso e Gilberto Gil, incluía Gal Costa e Tom Zé, os jovens roqueiros paulistas dos Mutantes (Rita Lee, Arnaldo Baptista e Sérgio Dias), o maestro Rogério Duprat e os poetas Torquato Neto e Capinam.

Para dar conta da grandeza da efeméride, o Nem Secos convocou para o show convidados especiais. Vários artistas da atual cena mineira subirão ao palco, como Deh Mussulini, Dolly Piercing, Guilherme Ventura, Maíra Baldaia, Mayra Morais, Michelle Oliveira, Nobat, Robert Frank, Roger Deff e Sérgio Pererê.

Segundo os organizadores, o ponto de partida é a Tropicália, mas fiel ao espírito do movimento de unir linguagens e enveredar por novos caminhos, os artistas exploram todas as trilhas em que a explosão de criatividade dos anos de rebeldia deixou seus estilhaços. O evento recebe ainda a exposição “Tropicália 50 Anos”, de alunos do Colégio Loyola com a curadoria de Amanda Lopes.

Show Nem Secos – “Tropicália 50 Anos”, amanhã no Teatro Bradesco ( rua da Bahia, 2244 – Lourdes), às 21h . Ingressos: $ 20 (inteira) $10 (meia). Mais informações: (31) 35161360

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