A terra voltou a tremer em Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O abalo sísmico, conforme o Observatório Sismológico, da Universidade de Brasília (UnB), ocorreu às 19h35 de terça-feira (10) e foi de 2,2 graus na Escala Richter.
Com esse novo tremor, Minas Gerais registrou o 40º abalo do ano. O mais intenso ocorreu em Esmeraldas, também na Grande BH, no último dia 2. Na ocasião, a magnitude do tremor foi de 3,7.
Apesar do susto, até o momento nenhum dano ou ocorrência grave foi confirmado em decorrência dos abaldos no Estado. Por causa dos fenômenos, que têm se tornado cada vez mais frequentes, técnicos do Obsis estão em Minas para avaliar a situação.
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Alerta
Apesar de a quantidade de ocorrências em Minas despertar atenção dos técnicos da UnB, não é possível comparar os dados com os demais estados, informou o professor George Sand França. Segundo ele, a região Nordeste do país é a que concentra a maior parte dos fenômenos e as estatísticas oficiais da localidade não estão fechadas.
A recorrência mineira, no entanto, demanda novas análises, sem data para serem concluídas. Os registros podem ser classificados como sismos leves ou moderados. “Não podemos afirmar que são terremotos, pois não há estrago”.
De modo geral, explica o especialista do Observatório Sismológico, os tremores ocorrem devido à movimentação frequente das placas tectônicas. “A terra é muito dinâmica. Atrito e tensões são comuns e, quando isso acontece, ocorrem as trepidações”.
A geógrafa Eveline Sayão, também do Observatório Sismológico da UnB, reforça que a população não precisa se preocupar. “São abalos de baixa intensidade. Não há motivo para alarde. São fenômenos comuns”.
*Com informações de Renato Fonseca