Diogo Nogueira é um fenômeno da indústria fonográfica quando o assunto é samba. Quinze anos após o lançamento de seu primeiro CD, o cantor coloca no mercado o quarto DVD da carreira, “Alma Brasileira” (EMI/Universal), uma superprodução com cenário cheio de LEDs e banda com 16 músicos.  De acordo com o artista, aqui houve a intenção de homenagear os amigos e mestres. Há uma homenagem a Zeca Pagodinho (com um pot-pourri de três sucessos do sambista), a Milton Nascimento (com “Travessia”), a Gonzaguinha (com “Sangrando”) e a Djavan (com “Beiral”, que ganhou a participação de Maria Rita). O momento mais surpreendente do registro é quando Diogo faz uma versão de samba para “Codinome Beija-Flor”, de Cazuza. Segundo ele, a música entrou para o repertório por conta de um pedido da mãe do artista, Lucinha Araújo. “Estava fazendo turnê do ‘Bossa Negra’ (projeto com Hamilton de Holanda) e na França houve uma confraternização com vários artistas e a Lucinha estava lá. Ela disse: ‘ouvi uma versão que você fez da música do Cazuza para uma rádio do Rio de Janeiro e gostei muito. Você tinha que pôr no seu repertório’. Fiquei com isso na cabeça e atendi o pedido”, conta.  

 Diogo se envolve em tantos projetos diferentes porque está sempre pensando em uma nova iniciativa. Assim que um disco chega às lojas ele já começa a planejar o próximo. “A minha principal preocupação é fazer o que eu quero, buscar canções que combinam comigo”, afirma.  Para o ano que vem, ele já pensa em um disco com músicas autorais e de compositores novos. “Durante a turnê vou pensando: que tipo de música vou cantar? Quais compositores? Foi assim que surgiu o ‘Alma Brasileira’”.

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