Livro sobre Cristiano Araújo traz fotos inéditas e briga com Gusttavo Lima

Da Redação
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21/06/2016 às 11:24.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:59
 (Divulgação/ Flaney Gonzallez)

(Divulgação/ Flaney Gonzallez)

Morto em um acidente no dia 24 de junho do ano passado, o cantor Cristiano Araújo é personagem de um livro lançado pelo fotógrafo que o acompanhou na última turnê pelo país. A biografia "Onze mil horas: um fotógrafo em turnê com Cristiano Araújo" traz fotos inéditas do cantor, entre bastidores e momentos descontraídos.

O livro traz histórias do cantor junto a 220 fotos que ilustram os momentos. O autor, Flaney Gonzallez, disse que a ideia de escrever o livro surgiu após começar a trabalhar com a dupla Henrique e Juliano, que, ao viajar com a dupla, surgia memórias de lugares já visitados com Cristiano e que interessavam ao público. Decidido a não esquecer, começou a escrever os relatos e viu que os escritos ganhavam forma de livro. E assim decidiu fazer.

Ainda segundo o fotógrafo, o livro aborda a vida simples que o sertanejo levava. “A vida dele era muito simples, mesmo diante de tanto glamour, fãs o cercando, oportunidades. Cenas simples do dia a dia dele, muitas vezes engraçadas. Ele era um artista, mas não se importava com grana, fama. Estava muito maduro. Tinha noção que o sucesso era um estado e não uma condição”, lembra Gonzallez.


No livro, o fotógrafo ainda traz a briga que o cantor teve com o também sertanejo Gusttavo Lima. "Uma série de desencontros. Conversas truncadas e alfinetadas levaram os dois a um bate-boca muito feio pelo celular. Desde então, praticamente se odiavam. Araújo confidenciou que desejava fazer as pazes. Em certa ocasião, quase estendeu a mão para o rival, mas teve medo de que Gusttavo não correspondesse ao gesto", disse Flaney.


Flaney ainda recordou seu último momento com Cristiano, e disse que notou o cantor um pouco mais triste do que os outros dias. “Foi no show, no dia do acidente. Ele estava cansado, dava pra notar uma tristeza. Queria ter previsto o que ia acontecer pra falar ‘não esquece o cinto’ ou pelo menos ter uma noite mais agradável com ele. Acabei me distraindo com as fotos que tinha que mandar e fui embora mais cedo do que o normal. Só dei um tapinha nas costas dele e disse ‘já mando as fotos’. Mandei uma mensagem depois, que ele só visualizou. Pelos meus cálculos, foram uns 15 minutos antes do acidente”, relembra o fotógrafo.

Veja algumas fotos trazidas no livro:

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