Diretamente de Brasília, o caminhão-museu do Projeto República, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), finalizou a estadia no campus Pampulha da instituição de ensino na manhã desta sexta-feira (8). Facilmente comparado a um "transformer", o veículo recebe, pela primeira vez, a mostra "Itinerários da Independência".

A exposição foi montada com apoio do Senado, por meio da Comissão Especial Curadora do Bicentenário da Independência do Brasil, e sua passagem pela UFMG integra as comemorações dos 95 anos da universidade e dos 200 da própria emancipação do país.

Essa foi a terceira exposição itinerante do caminhão-museu, estruturado em 2013 pelo Projeto República, e a primeira cuja curadoria e montagem foram totalmente idealizadas por estudantes de graduação e de pós-graduação da UFMG. O grupo também é responsável por guiar os visitantes.

(Valéria Marques / Hoje em Dia)

Quem passou pelo caminhão estacionado em frente à reitoria do campus Pampulha pôde compreender muitos fatos que marcaram a independência do Brasil, para além das margens do rio Ipiranga, conforme frisou a professora Heloísa Starling, coordenadora do Projeto República.

O museu itinerante reuniu perfis de oito personalidades femininas: Hipólita Jacinta Teixeira de Melo, Bárbara de Alencar, Ana Maria José Lins, Maria Felipa de Oliveira, Maria Clemência da Silveira Sampaio, Maria Quitéria de Jesus e Imperatriz Leopoldina. Seus rostos nos painéis só conseguiam ser vistos à distância. De perto eles apareciam "apagados", em alusão ao fato de terem sido esquecidas pela história.

Agora, a motra segue para a cidade de Prados, na região Central de Minas, e em seguida para Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife.

Itinerários da Independência.