O assistente de acusação do caso Eliza Samudio, José Arteiro, descartou qualquer possibilidade de acordo com a defesa do ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o "Bola". "Ele não vai entregar os colegas porque senão vai morrer e também não vai dizer onde estão os restos mortais de Eliza, então não há acordo a ser feito". Para o advogado, "Bola" é culpado das acusações de homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. "Mais dois participaram do crime, mas isso não exime o Marcos Aparecido", disse Arteiro, se referindo a outros dois ex-policiais civis, José Laureano de Assis e Gilson Costa, investigados por participação no crime. Já sobre a estratégia utilizada pela defesa de "Bola", Arteiro acredita que seja um tiro no pé. "Quaresma disse que vai interrogar Edson Moreira por mais de 12 horas, mas o delegado não vai aliviar para o 'Bola'. Ele tem provas e investigou todo o caso", afirmou. E acrescentou que a posição de Ércio Quaresma em relação ao delegado seria fruto de um problema pessoal entre os dois.