(Comunicação Rede Paulo de Tarso)
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A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune rara que atinge os nervos periféricos do corpo, gerando perdas de sensibilidade e de força muscular. Ela afeta pessoas de qualquer idade, sexo ou raça. A Organização Mundial da Saúde estima que a incidência anual média de Guillain-Barré no mundo seja de 0,4 a 4 casos por 100 mil habitantes.
De acordo com o neurologista da Clínica de Transição de Tarso, Dr. Diego Dorim, essa síndrome pode ser desencadeada por cirurgias, vacinas, traumas, gravidez, linfomas, gastroenterite aguda e infecção das vias respiratórias ou outras infecções virais. “Os sintomas geralmente são fraqueza muscular progressiva, acompanhada ou não de alterações da sensibilidade, como coceira, queimação, dormência, entre outros. A doença se manifesta inicialmente nas pernas e posteriormente vai atingindo o tronco, braços e pescoço, afetando também os músculos da face, da orofaringe, da respiração e da deglutição. O diagnóstico deve ser feito o mais rápido possível e o médico neurologista é o profissional mais capacitado para identificar a síndrome. Após o diagnóstico, o próximo passo é o tratamento com imunoglobulina intravenosa”, explica.
Na Clínica de Transição Paulo de Tarso, os pacientes são incluídos em um programa de reabilitação desenvolvido pela equipe transdisciplinar – que envolve a Fisioterapia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional, Psicologia e Neurologia – com o objetivo de recuperar os movimentos e a sensibilidade, além de auxiliar os pacientes na adaptação às atividades diárias.
Sobre a Clínica de Transição
A Clínica de Transição Paulo de Tarso (unidade hospitalar de caráter especializado) é referência nos atendimentos aos pacientes pós-agudos que já não demandam intervenções de alta complexidade ou terapia intensiva. São pacientes com enfermidades crônicas ou degenerativas que apresentam perda de autonomia e declínio funcional e ainda precisam de cuidados extensivos, médico e transdisciplinar para reabilitação, readaptação e reinserção familiar e social em três linhas de cuidados (cuidados crônicos, de reabilitação e paliativos).
A unidade funciona como elo complementar aos serviços hospitalares tradicionais (hospitais gerais), não concebidos para esta finalidade, com foco voltado para garantir uma maior autonomia, maior independência e, claro, com isso uma maior qualidade de vida ao paciente.
Para saber mais sobre os serviços da Clínica de Transição acesse o site: www.redepaulodetarso.com.br