Depois de constatar que contratar apenas por “planilhas de estatísticas” não rendeu muitos frutos, a diretoria do Cruzeiro resolveu mudar sua “estratégia de compras” e foi ao mercado neste ano com uma lista melhor pensada. Em vez de nomes questionáveis, a Raposa buscou atletas de gabarito.
Já foram confirmados o zagueiro equatoriano Luis Caicedo, o lateral-esquerdo Diogo Barboso e o volante Hudson. Além desses, estão na mira o meia Thiago Neves – esse em vias de fato de acertar – e o atacante Marcelo Moreno. O boliviano precisa apenas decidir se aceita reduzir seu salário, e se abre mão do recebimento de luvas (uma espécie de 'prêmio' por assinatura de contrato), para voltar à Toca II.
Com esses nomes e a permanência do técnico Mano Menezes, que diferentemente do ano passado não trocou o Cruzeiro por outra equipe, o presidente Gilvan de Pinho Tavares acredita que o elenco para 2017 está fechado.
“Na minha opinião (não falta) nada (para o elenco de 2017). Mas não estou fechado para outros bons jogadores que possam vir a aparecer e dentro do que o Cruzeiro pode oferecer”, comentou o presidente.
Para viabilizar a contratação de Thiago Neves, que finaliza detalhes burocráticos com o Al Hilal, da Árabia Saudita, Gilvan admitiu que um “grande cruzeirense” ajudará com os pagamentos de salário.
“Foi um sacrifício financeiro. Todo mundo sabe que não é um jogador barato, mas corremos atrás de recursos em forma de poder trazer o jogador. Felizmente temos grandes cruzeirenses que, quando ficam sabendo disso, teve um que conversou comigo e perguntou 'é ele?', eu disse 'é', e ele falou 'eu te dou o dinheiro, pode ficar sossegado'. Aí eu falei: 'está bom'”, contou, sem revelar quem é o milionário misterioso.