Não só a diretoria do Atlético reagiu negativamente diante das palavras do presidente do América, Marcus Salum, em entrevista à Rádio Itatiaia, sugerindo ligação nebulosa entre o Galo e a FMF. O árbitro Igor Junio Benevenuto, chefe da equipe de arbitragem que ficou no olho do furacão nos dois primeiros clássicos de 2018, também irá processar dirigentes do Coelho.

Em palavras proferidas na própria rádio mineira, Igor Benevenuto repetiu a fala do presidente alvinegro Sérgio Sette Câmara, de que Salum deveria dar "nome aos bois" ao jogar no ar a possibilidade de haver interferência proposital da arbitragem em favor do Galo.

Mais do que isso, também rebateu as palavras do capitão do América, o zagueiro Rafael Lima, que havia dito que Igor não errava por intenção, mas que errava por incapacidade de exercer a função de árbitro.

Em contra-ataque, o juiz mineiro utilizou as palavras do próprio Rafael contra ele para avaliar o defensor americano.

"Em relação a esse cidadão, o que ele fala ou deixa de falar, não está referindo a minha vida, não me faz diferença nenhuma. É a forma de ele se expressar. Do que ele acha, do que ele não acha e é um direito dele. Eu também tenho direito. Faço das palavras dele, as minhas do que penso sobre ele: o acho um jogador, um zagueiro horrível, ruim, um jogador péssimo".

Por último, tendo em vista esta interpelação judicial que Igor Junio Benevenuto aplicará em Marcus Salum e no dirigente Anderson Racilan - que o criticou na saída do gramado do primeiro clássico da semifinal e também em postagens no Instagram -, o árbitro decidiu pedir para não ser mais escalado em jogos do Coelho.

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