Adeus, R10: há 20 anos, Ronaldinho fazia estreia oficial e 1ª assistência foi para um ídolo do Galo

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
17/01/2018 às 03:11.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:48
 (Reprodução e Bruno Cantini/Atlético)

(Reprodução e Bruno Cantini/Atlético)

A Seleção Brasileira sub-17 vence o título inédito da categoria, o Mundial. Ronaldinho já era a estrela, o camisa 10. Meses depois, chega ao profissional do Grêmio, em 1998. E a estreia oficial na carreira foi em 4 de março, e justo num jogo de Libertadores. Depois de quase 20 anos da primeira vez, R10 está oficialmente aposentado.

Há duas décadas, o craque pisava no extinto Olímpico pela primeira com a camisa tricolor, de maneira oficial, depois de começar o ano em série de amistosos. E fazia dupla de ataque com Guilherme Alves, o ex-atacante que entrou para a história do Atlético como o sétimo maior artilheiro do clube (139 gols).Reprodução / N/A

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O duelo era doméstico, contra o então campeão brasileiro Vasco da Gama. De um lado, Sebastião Lazaroni, do outro, Antônio Lopes. Vitória de 1 a 0 para o Imortal Tricolor, num escanteio cobrado por R10 para a testada fatal de Guilherme, aos 17 minutos do segundo tempo. 

Com velocidade espantosa, certas preciptações, mas técnica refinada e o mesmo trejeito corporal para atirar as bolas paradas, o jogador foi decisivo no confronto. Seria utilizado na sequência da temporada, que reservou, entre os outros seis jogos oficiais do Grêmio, cinco de Libertadores e um de Copa do Brasil.

O primeiro ano de Ronaldinho no Grêmio teve um saldo de 46 jogos e 6 gols, sendo sacado de alguns jogos por Celso Roth.

O Grêmio acabaria eliminado pelo próprio Vasco nas quarta-de-final, com a equipe carioca se sagrando campeã da Libertadores. Gosto que R10 teria 15 anos depois, com o Atlético. 

Em terras mineiras, inclusive, Guilherme e Ronaldinho se reencontraram. Em novembro de 2012, o agora treinador visitou a Cidade do Galo e bateu um longo papo com Ronaldinho, que estava finalizando o primeiro semestre com a camisa alvinegra, quando seria vice-campeão brasileiro, o mesmo que o matador conseguiu em 1999. 

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