Pelo segundo ano seguido Brasil viu um representante verde e amarelo conquistar o título de campeão Mundial de Surfe. Se em 2014 Gabriel Medina colocou o país pela primeira vez no topo da modalidade, coube a Adriano de Souza, o Mineirinho manter o país no lugar mais alto.

E o feito veio com uma grande contribuição de Medina, que em sua semifinal eliminou, de virada, o australiano Mick Fanning, rival de Adriano na disputa pelo título, com um aéreo quando faltavam menos de dois minutos para o final da bateria. Com isso, Mineirinho entrou em sua semifinal contra o havaiano Mason Ho, precisando avançar para a final para finalmente entrar para a história da modalidade.

Veja a manobra de Medina  (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));

Mesmo com poucas ondas boas, ele conseguiu a pontuação que precisava e garantiu o segundo título consecutivo do Brasil. Contra a Mason Ho, algoz de Filipe Toledo e sobrinho do campeão mundial Derek Ho, Mineirinho não teve muitas dificuldades para vencer a bateria e garantir o título. Com ondas fracas, o brasileiro liderou durante todo combate e, com um somatório maior, avançou à final e pode comemorar nas águas de Pipeline, considerada a Meca do surfe mundial.

Demorou dez anos, mas Adriano de Souza finalmente alcançou sua glória máxima e conquistou pela primeira vez o Circuito Mundial de Surfe (WCT). Integrante mais experiente da Brazilian Storm, expressão criada em 2011 pela imprensa americana para se referir à nova geração de surfistas brasileiros que vem se destacando no cenário internacional.  (function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = "//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3"; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, 'script', 'facebook-jssdk'));

Mineirinho chegou ao Havaí dependendo apenas de si para terminar com o título, e foi dessa maneira que conquistou o WCT. Com uma campanha irretocável em Pipeline, no Havaí - foi melhor que Mick Fanning, Filipe Toledo e Julian Wilson - o brasileiro leva o segundo troféu consecutivo para o Brasil e chega à final contra Medina para tentar coroar o triunfo com chave de ouro.

Final
A final inédita entre dois brasileiros no Pipe Masters começou com Adriano mandando muito bem no Backdoor, abrindo vantagem com notas 7.67 e 6.40. A partir daí, Gabriel Medina lutou bastante para colocar seu nome na galeria de campeões do badalado evento havaiano, mas poucos tubos apareceram e a vitória ficou com o novo campeão mundial.

Ao sair da água, Mineiro fez a festa no pódio e desabafou. "Sempre fui massacrado pela mídia brasileira por não ser um grande tube rider, e grandes nomes do surf como Kelly (Slater) não mencionaram o meu nome como possível vencedor deste evento, mas sempre acreditei muito em Deus", declarou Adriano.

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