Melhor do que a confirmação em sua nona Copa Libertadores sem depender do desfecho da Copa do Brasil – que não foi o esperado pela torcida – foi, para o Atlético, a certeza de que estreará diretamente na fase de grupos. Mesmo sem disputar a partida com a Chapecoense, em sinal de luto pela tragédia com a equipe catarinense, o Galo tem garantido o quarto lugar no Brasileiro – a saída dos times mexicanos levou a Conmebol a mexer na tabela e reservar a mais um representante verde e amarelo o posto direto entre os 32 que serão divididos em oito chaves, dia 21, na sede da entidade, em Luque (PAR). Com isso, será possível administrar a preparação e o começo do trabalho do novo técnico Roger Machado com mais calma – a fase preliminar poderia reservar viagens desgastantes e desafios como a altitude da Bolívia com o grupo ainda em formação.
Devido ao novo panorama, a estreia não ocorrerá antes da primeira semana de março (a primeira fase preliminar tem início previsto para 23 de janeiro).
Graças à boa posição no ranking, em função da sequência iniciada com o título em 2013, 0 Galo deve ser indicado como cabeça de chave, o que, na prática, significa escapar inicialmente de adversários complicados como o Atlético Nacional, atual campeão e o San Lorenzo (venceu em 2014). Pode, no entanto, encarar outro brasileiro, além de um adversário vindo da fase prévia, que não conta com argentinos, brasileiros e uruguaios.
Editoria de arte/HD / N/A
NOVIDADES
Sem forças sul-americanas como o Boca Juniors, mas com potencial para surpresas, como foi o caso do equatoriano Independiente del Valle, vice-campeão na edição deste ano, a Libertadores tem, no período ampliado de disputa, a principal novidade – a final ocorrerá apenas em novembro.
Além disso, os oito terceiros colocados e os dois melhores quartos colocados na fase de grupos seguirão para a disputa da Copa Sul-Americana, a exemplo do que ocorre com a Liga dos Campeões e a Liga Europa