Ainda na seca: três rodadas e os camisas 9 dos grandes mineiros seguem sem marcar

Rodrigo Gini
Hoje em Dia - Belo Horizonte
25/01/2018 às 20:42.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:58
 (Gustavo Rabelo/Estadão Conteúdo; Bruno Cantini/Atlético e Mourão Panda/América)

(Gustavo Rabelo/Estadão Conteúdo; Bruno Cantini/Atlético e Mourão Panda/América)

Eles chegaram aos respectivos clubes com currículo de artilheiros e a missão de fazerem o que sabem de melhor. Passadas três rodadas do Campeonato Mineiro, no entanto, os camisas 9 de América, Atlético e Cruzeiro ainda não sentiram a alegria de balançar as redes com as novas camisas.

Nada de desespero, de críticas das torcidas ou cobranças internas, mesmo porque o trio tem sido útil de outros modos e as equipes têm conseguido resultados positivos graças a jogadores menos badalados, casos de Aylon e Rafinha, ou que não são especialistas na posição, como o atleticano Elias.

E no caso do atleticano Ricardo Oliveira, não é possível ignorar que foram apenas 90 minutos em campo, diante do Democrata-GV, já que o técnico Oswaldo de Oliveira optou por mandar a campo um time alternativo nas partidas como visitante.

O americano Rafael Moura também não esteve em campo todo o tempo – ficou fora no empate com a URT em Patos de Minas recuperando-se de uma tendinite no pé. Quando retornou, quarta-feira, diante do Tupi, no Independência, procurou o jogo, teve boa chance de fora da área no primeiro tempo e acabou sendo decisivo de outro modo: foi graças à roubada de bola e à arrancada do “He-Man” que Capixaba teve a chance de definir a vitória do Coelho por 2 a 0.

Insistência

Quem teve mais tempo para marcar e ainda não conseguiu foi justamente o último artilheiro da competição. Na volta ao Cruzeiro, Fred não apenas esbarrou na tradição de sempre fazer gols nas estreias como, passados 270 minutos, ainda não aparece na lista dos artilheiros.

E não foi por falta de tentativas: apenas diante do Uberlândia foram seis, que pararam na trave, nas difíceis defesas do velho conhecido Felipe (adversário dos tempos de Fluminense vestindo a camisa rubro-negra) ou passando a centímetros de entrar. Além disso, o “Especialista” fez valer o lado garçom, participando da jogada de um dos gols contra o Tupi e outro diante da equipe do Triângulo.

Com 13 partidas pela frente caso a Raposa chegue à decisão e o histórico de goleador, ao menos igualar os 10 feitos ano passado não é missão impossível para o camisa 9 de Teófilo Otoni que, por enquanto, prefere levar a ‘seca’ no bom humor.

Este começo de campeonato, aliás, não tem sido muito pródigo para os homens-gol em geral. O atacante de ofício de melhor desempenho até agora é Potita, da Caldense, com dois gols.

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