Ainda sem ritmo ideal, Atlético e Cruzeiro encaram maratona de jogos até o Carnaval

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
02/02/2017 às 20:17.
Atualizado em 15/11/2021 às 22:40

O clássico entre Cruzeiro e Atlético ficou para trás, e seus resquícios serão digeridos com o tempo. A comemoração celeste pela vitória, no entanto, será muito breve, já que a Raposa volta a campo no domingo e terá um mês apertado, com a agenda recheada de jogos. De igual forma, a torcida alvinegra terá pouco tempo para lamentar o tropeço, pois o Galo também retoma, já amanhã, a sua “maratona” de partidas.

 Os rivais não terão descanso até o Carnaval. A situação da equipe azul é a mais corrida, com compromissos por Primeira Liga, Mineiro, Copa do Brasil e Copa Sul-Americana. Quatro das cinco competições que a Raposa disputará em 2017 estarão presentes no calendário deste mês. Em 36 dias, contando a partir da estreia oficial na temporada, os comandados do técnico Mano Menezes realizarão 11 jogos, ou um a cada três dias.

O Atlético, mesmo tendo o mesmo número de torneios a disputar, terá um pouco mais de fôlego do que o rival. Ainda assim, entrará em campo a cada quatro dias, em média. A estreia alvinegra na fase de grupos da Copa Libertadores acontecerá apenas em março. Até lá, o time de Roger Machado disputa somente o Campeonato Mineiro e a Primeira Liga.

O inchaço de partidas pode colocar a dupla mineira em campo – dependendo do alcance de cada uma nas respectivas competições – até 80 vezes durante este ano.

Planejamento

Para Mano, a agenda apertada será minimizada pela "concorrência de alto nível” dentro do elenco celeste. “A gente escala quem está melhor no momento. Todo mundo vai ter sua fase, porque vai haver desgaste com a sequência de partidas”, avaliou.

Roger Machado também prefere ver o lado positivo do calendário cheio, mas por ora descarta o “rodízio” na equipe alvinegra. “É muito cedo para a gente começar a revezar. No começo da temporada, precisamos ganhar ritmo jogando. Do ponto de vista físico, é importante dar o descanso necessário aos jogadores, mas colocando eles em campo é que adquirem sequência de jogos, para eu poder corrigir o que não está positivo”, argumentou.

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