Preparação física é um dos trunfos do Coelho para pegar o Goiás

Do Portal HD
08/10/2012 às 22:32.
Atualizado em 22/11/2021 às 01:56
 (Divulgação/América)

(Divulgação/América)

Os jogadores do América deram no jogo de sábado (6) mais um prova de que estão muito bem condicionados fisicamente. Apesar da derrota por 5 a 4 para o Atlético-PR, o Coelho comandou o placar por três vezes e correu durante todo o tempo, inclusive pressionando o adversário quando o jogo estava empatado em 4 a 4, criando boas oportunidades de desempatar o embate antes do time da casa.

O preparador físico Marcelo Luchesi, em entrevista coletiva, fez um rápido balanço do trabalho realizado nos últimos dias e garantiu que o grupo está bem preparado para aumentar o ritmo nos jogos finais da Série B.

“Desde que cheguei até hoje temos 52 dias de trabalho. Nesse período tivemos uma semana para trabalhar contra o Ceará e agora essas duas semanas. No mais, tivemos que administrar a sequência de jogos. Mas tínhamos uma avaliação e vínhamos monitoramento o desempenho dos atletas. Alguns jogadores, quando estavam suspensos, recebiam um trabalho diferente, para aprimorar a forma física naquele período. Mas ao contrário dos resultados, percebemos uma evolução física da equipe. Claro que isso nem sempre se reflete em bons resultados. É um conjunto de fatores que determinam os resultados”, avalia.

Luchesi usa como exemplo o duelo de sábado, disputado debaixo de calor intenso, iniciado às 14 horas. “O último jogo contra o Atlético-PR, com uma temporada bastante elevada, que foi preciso o árbitro fazer até um tempo técnico para reidratação, a equipe rendeu muito fisicamente. Temos atletas com idade mais elevada e que têm bons preparo físico. Todos que participaram do jogo tiveram atuação intensa. O time teve um volume de jogo até superior o Atlético-PR. O Rodriguinho, já nos acréscimos, teve a chance de fazer nosso quinto gol em uma jogada com participação do Fábio Júnior, do Alessandro e do Ewerthon. Mas, como disso, o resultado do jogo não é determinado só pelo condicionamento físico”, ponderou.

O preparador físico entende que não é ético avaliar o período em que não estava no clube. Por isso, aponta como prováveis fatores para a oscilação física de alguns atletas a sequência de jogos (o América chegou a disputar seis jogos em 18 dias e com três viagens) e a saída de sete titulares da equipe em um mesmo período por contusões. “Não é ético fazer avaliação da comissão técnica que estava aqui. Posso dizer do nosso período e tivemos muitos jogos seguidos, com a saída de titulares por contusões e suspensões”, completou o preparador físico.   

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