Amizade com Zezé Perrella e negativas ao Cruzeiro: os motivos que afastaram Adilson Batista da Toca

Henrique André e Alexandre Simões
esportes@hojeemdia.com.br
10/05/2016 às 15:57.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:22
 (Vipcomm/Divulgação)

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A amizade com o ex-presidente Zezé Perrella, candidato e provável sucessor de Gilvan de Pinho Tavares, que termina seu segundo mandato no final do ano que vem, e as duas negativas que o treinador deu ao clube, num passado recente, tiraram Adilson Batista da lista de substitutos de Deivid no Cruzeiro.

Ídolo da torcida, ele não acertou com o clube em 2012, após a saída de Vágner Mancini, por ter assinado um contrato há pouco tempo com o Atlético-GO. No ano passado, antes da chegada de Mano Menezes, a aposta foi novamente em seu nome, mas com menos de um mês de Joinville ele preferiu não abandonar a equipe catarinense.

Agora, Adilson Batista nem foi procurado pelos dirigentes cruzeirenses, embora seja um nome querido nas arquibancadas. Sua relação com o clube é tão forte, que ele é Sócio do Futebol e paga em dia o plano.

Decepção

De acordo com pessoas próximas ao ex-treinador da Raposa, o sentimento dele neste momento é de decepção com a diretoria por não ter figurado na lista. Após a recusa de Ricardo Gomes, Adilson ficou na expectativa de ser o escolhido e confidenciava a amigos que ocuparia o cargo. Contudo, mais uma vez, viu os planos frustrados.

Pela história que tem no clube, Batista esperava poder voltar a ser o comandante na Toca da Raposa II nos próximos dias. Descansando em sua chácara, no Sul do País, ele está ciente dos comentários que envolvem seu nome em Minas Gerais.

Ligado nos noticiários e na reação da torcida, que em grande parte pede seu retorno, o curitibano sabe que a rejeição em tê-lo de volta a BH envolve motivações políticas no Cruzeiro. Para se preservar com a torcida, com a qual conviveu de 2008 a 2010, e não criar mais rejeição com os mandatários celestes, porém, prefere não dar entrevistas.

Desejando voltar a comandar um grande clube, Adilson Batista conta, inclusive, com um profissional que mapeia todos os jogadores da Série A, com o fim de conhecê-los a fundo. De olho no mercado, ele quer estar pronto e não perder tempo quando (e caso) seja acionado.

Toda a movimentação política do Cruzeiro aponta para o retorno de Zezé Perrella à presidência em 2018. Caso isso, aconteça, as portas da Toca da Raposa II estarão novamente abertas ao vice-campeão da Copa Libertadores de 2009.

Enquanto isto não acontece, Adilson, de 48 anos, segue a máxima criada por ele mesmo e que ficou bastante conhecida pelos mineiros: "Vamo aguardá".Cruzeiro/Divulgação

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