Pelo quarto ano consecutivo, Minas Gerais recebe a elite do vôlei masculino internacional para conhecer o melhor clube do planeta. Até domingo, oito equipes de seis países medem forças no Poliesportivo Divino Braga, em Betim, proporcionando para o público um verdadeiro desfile de craques em quadra.
Nada mais justo, considerando que a seleção comandada por Bernardinho vem da conquista do ouro olímpico e que, depois de um longo período de participação verde e amarela como coadjuvante na competição, um dos anfitriões é hoje a referência e o time a ser batido.
Desde que estreou no Mundial Interclubes, em Doha-2012, o Sada Cruzeiro soma o vice daquela edição e os títulos de 2013 e 2015. E para quem acredita que a saída de Wallace poderia enfraquecer o time de Marcelo Méndez, as chegadas do oposto Evandro (campeão olímpico ao lado de William) e do central Simón, um dos mais fortes do planeta na posição, mostraram que não é o caso.
A grande incógnita será o comportamento da equipe diante dos rivais no Grupo A, especialmente os russos do Zenit Kazan (dificilmente o jovem time do Taiching Bank, de Taipé, adversário de hoje, e o Tala’Ea El-Geish, do Egito, mesmo com o reforço do cubano Hernández). O grupo do Kazan chegou a Betim sem mostrar muita simpatia e disposto a vingar a derrota sofrida na decisão do ano passado. Além de vários jogadores da seleção russa, como o levantador Butko e o líbero Markhov, o Kazan conta ainda com o experiente norte-americano Anderson (campeão olímpico em 2008) e o ponteiro cubano León.
Pedreira
Segundo representante brasileiro, o Minas terá de fazer uma primeira fase próxima da perfeição e contar com a força do oposto cubano Bisset para se classificar no complicado Grupo B, objetivo que o técnico Nery Tambeiro considera possível. A começar pelo UPCN, que a equipe mineira encara hoje, às 17h.
O time da cidade argentina de San Juan, que se esforça para se manter competitivo longe dos grandes centros, se reforçou com ninguém menos que o levantador italiano Vermiglio, de 40 anos, além do oposto búlgaro Uchikov, titular de sua seleção. E o também argentino Bolivar conta com destaques como o o central Crer, o oposto russo naturalizado espanhol Kukartsev e o ponteiro búlgaro Aleksiev.
Como se não bastasse, quem completa o grupo é nada menos que o time de melhor retrospecto do vôlei mundial, o italiano Trentino, quatro vezes campeão em menos de duas décadas de existência.
Os ingressos para as partidas podem ser adquiridos pelo site http://www.centraldoseventos.com.br/mundialdevolei.