Quando a atleticana Dulcinéia Paulino veio ao mundo, ao invés de choro, o que se ouviu pela marternidade foi o grito de "Galo!". Quem afirma esta história, em tom de brincadeira, é a própria.
Aos 70 anos, a dona de casa, que prefere ser chamada de Dudu Galo Doido, eterniza o amor pelo alvinegro na pele desde os 19, quando abriu a contagem com o escudo do clube nas costas.
Nesta quinta-feira (23), empolgada com o aniversário do Atlético que se aproxima, ela tatuou as duas mãos e completou 25 desenhos do clube de coração pelo corpo. Inclusive, quem estiver na sede de Lourdes, nesta sexta (24), para festejar os 109 anos do Galo, terá a chance de esbarrar com a simpática senhora e ver o resultado da nova homenagem.
Presente a quase todos os jogos do time, ela não abre mão de estar também na festa que marcará mais um ano de vida do "glorioso".
"Desde que eu me entendo por gente, eu já ia ao campo com minha mãe e meu irmão. A gente ia ao estádio que hoje é o shopping (antigo Estádio Antônio Carlos), depois passamos a ir ao Independência e também ao Mineirão", relata.
"Gosto de ficar na Galoucura e participar da bagunça. Tenho o Galo na Veia e faço questão de estar sempre presente", conclui.
Sobre as tatuagens, Dudu conta que as faz por gosto, mas também para pagar promessas. Uma vitória, num jogo de primeira fase de campeonato, já é suficiente para merecer as juras da apaixonada atleticana.
Além do corpo o quarto também é completamente tomado por escudos e objetos ligados ao aniversariante deste sábado (25).
Confira abaixo a galeria de fotos da fanática torcedora do Galo