Apresentação em dose tripla e susto para reforço celeste

Rodrigo Gini, Frederico Ribeiro e Guilherme Guimarães
Hoje em Dia - Belo Horizonte
09/01/2018 às 20:52.
Atualizado em 03/11/2021 às 00:40
 (Bruno Haddad/Cruzeiro, Bruno Cantini/Atlético e Mourão Panda/América)

(Bruno Haddad/Cruzeiro, Bruno Cantini/Atlético e Mourão Panda/América)

Assim como no campo, a movimentação nas salas de imprensa dos três principais clubes mineiros tem sido frenética, com apresentações de reforços todos os dias. Ontem foi a vez de um dos nomes mais aguardados no Cruzeiro: o volante Bruno Silva; do atacante Erik, no Atlético e do experiente Rafael Moura, o He-Man, no América.

“Estou realizando um sonho, de voltar a jogar na minha terra e poder vestir a camisa de um clube como o Cruzeiro. Vim para buscar meu espaço e espero poder ser novamente o melhor volante do Brasil. Tenho 31 anos mas não sou velho, consigo correr muito ainda”, comentou o jogador de Nova Lima, que veio do Botafogo depois de uma longa negociação e vestirá a camisa 20.

O dia de Bruno Silva acabou marcado por um susto – num choque com o zagueiro Digão, contundiu o ombro esquerdo – segundo o departamento médico, no entanto, sem maior gravidade.

Oportunidade
Revelação no Goiás, mas sem o mesmo espaço no Palmeiras, Erik também comemorou a oportunidade e disse estar confiante em voltar a mostrar o futebol que justificou a transferência milionária do alviverde goiano para o paulista, onde foi campeão brasileiro de 2016.

“No Palmeiras éramos 28, 30 atletas que poderiam ser titulares, mas só havia lugar para 11. No Atlético espero voltar a ser campeão”, destacou o paraense de 22 anos, que fez questão de lembrar da infância em um assentamento e da decisão do pai de deixar a lavoura para ajudá-lo a concretizar o sonho de se tornar jogador profissional.

Situação diferente da vivida por Rafael Moura, dono de uma longa trajetória que inclui passagens por Corinthians, Fluminense e Internacional, além da chance de defender o Atlético, clube do coração, que o revelou. Agora, espera se encaixar no projeto americano de permanecer na elite.

“O Enderson (Moreira) havia me falado sobre o ambiente do América, a estrutura do clube e o esquema de jogo que ele propõe, e isso me chamou a atenção. Juntei a fome com a vontade de comer, já que queria ficar em Belo Horizonte por uma questão familiar. Tenho certeza de que foi uma decisão acertada”.

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