Atlético aposta em aproveitamento de 77% no Independência para avançar na Libertadores

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
28/04/2016 às 00:47.
Atualizado em 16/11/2021 às 03:09
 (Bruno Cantini/Divulgação)

(Bruno Cantini/Divulgação)

Ao deixar o gramado do estádio El Cilindro, em Avellaneda (Argentina), o lateral-direito Marcos Rocha revelou o desejo de “colocar 60 mil torcedores no Mineirão” para o duelo da volta contra o Racing, pelas oitavas de final da Copa Libertadores.

O presidente Daniel Nepomuceno, no entanto, manteve a coerência com as declarações recentes e, logo após o empate em 0 a 0, confirmou a partida decisiva para o caldeirão do Independência, na próxima quarta-feira, às 21h45.

“A pressão do Horto é importante. Nós sentimos a pressão aqui, todo mundo viu. O Independência é a nossa casa, e vamos dar o troco lá. Com o atleticano apoiando e o elenco comprometido como está, não tem como. Vamos passar”, justificou o mandatário.

Apesar da limitação a cerca de 21 mil entradas – e a revolta de parte da Massa, por exemplo, com os ingressos esgotados diante do Independiente del Valle, pela primeira fase –, a decisão de Nepomuceno recebeu o apoio da torcida em enquete realizada pelo Hoje em Dia no Twitter após o jogo de ontem. Com 1.245 participações na primeira hora, a opção pelo Horto tinha aprovação de 63%.

A confiança se explica pelos números do Galo no estádio jogando pelo torneio internacional. Desde 2013, a equipe mineira disputou 16 partidas da Libertadores no Independência e obteve um aproveitamento de 77% (11 vitórias, quatro empates e uma derrota), com 31 gols marcados e 12 sofridos.

O Racing, por sua vez, ainda não foi derrotado fora de casa nesta edição da competição. Por outro lado, completou uma sequência de seis jogos sem vencer, contando com o Campeonato Argentino. Para o confronto em Belo Horizonte, o técnico Facundo Sava espera contar com o retorno do artilheiro Gustavo Bou, vetado ontem por contusão.

  

De bom tamanho

Apesar da pressão imposta pela torcida durante todo o jogo, o Atlético suportou bem a maior presença do Racing no campo de ataque. Apostando nas bolas aéreas, La Academia finalizou mais vezes, mas exigiu poucas defesas difíceis do goleiro Victor, além de uma bola na trave.

Mesmo com dificuldades, o Galo criou as oportunidades mais claras do duelo e poderia até ter voltado para casa com uma vitória. Robinho, Júnior Urso e Lucas Pratto, contudo, falharam diante do goleiro Saja.

No confronto da volta, o time do técnico Diego Aguirre joga por uma vitória simples. Nova igualdade em 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis, e qualquer empate com gols classifica os argentinos.

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