Atlético volta ao Mineirão em Libertadores, com Victor representante solitário da final de 2013

Frederico Ribeiro
fmachado@hojeemdia.com.br
13/04/2016 às 20:02.
Atualizado em 16/11/2021 às 02:56
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Há um mês, em uma segunda-feira de pouca movimentação na Pampulha, um carro parou no hall de entrada do Mineirão. Era dia de portas fechadas no Museu Brasileiro do Futebol. Mas o personagem que saiu do veículo ajudou a construir a história cinquentenária do estádio Magalhães Pinto e, por isso, mereceu um tour particular no memorial.

‘Beatificado’ no local, Victor retorna nesta quinta-feira (14) ao palco no qual conquistou três títulos inéditos pelo Atlético. Desta vez, não mais como visitante. Às 19h30, ele recebe o Melgar, para carimbar a vaga nas oitavas de final da Libertadores.

O goleiro será o único remanescente do último jogo do Galo no Mineirão pelo torneio, quando conquistou o continente ao bater o Olimpia. Naquela final, o lateral Marcos Rocha estava suspenso, e o volante Leandro Donizete, no banco. Já o zagueiro Leonardo Silva enfrentou os paraguaios, mas cumpre suspensão automática.

“É legal poder voltar a jogar a Libertadores no Mineirão, palco da nossa principal conquista. Mas é uma responsabilidade. A história de 2013 já foi feita, e temos que construir a de 2016”, ressalta Victor.

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Pelo Atlético, o “Santo” disputou 20 partidas no Gigante da Pampulha. Além da Libertadores, o goleiro ergueu as taças da Copa do Brasil e da Recopa Sul-Americana, em 2014, além do Mineiro no ano anterior.

Tantos títulos valeram uma homenagem no Museu do Mineirão. Victor é um dos personagem da seção “Imortais”. Já doou luvas e chuteiras para o acervo do estádio, materiais que serão expostos para os visitantes brevemente.

“A gente não expôs ainda por questão de vitrine, mas temos um par de luvas autografadas e o par de chuteiras que ele usou para chutar a bola para fora do Mineirão. Vamos tentar colocar na mesma sala na qual já há uma nota biográfica do Victor, ao lado de outros ‘imortais’ do futebol”, explica Thiago Carlos Costa, coordenador do Museu, ao Hoje em Dia.

Calçada da fama
Na visita ao museu, Victor visitou a sala “Campos Gerais” e observou atentamente a Calçada da Fama do Mineirão. Ela está sem novos integrantes desde 2010, antes da reforma.

Mas o goleiro pode ser o catalisador da retomada. Ele já deu o sinal positivo de que aceitaria um convite formal do estádio.
Se gravar as mãos para a eternidade, Victor se juntará a apenas outros três goleiros imortais em Belo Horizonte: João Leite, Raul Plasmann e Fábio. O camisa 1 do Cruzeiro esteve no Mineirão dias antes de o estádio ser fechado para colocar as mãos na massa.

O Museu Brasileiro do Futebol foi inaugurado em março de 2013. É composto de 11 salas que contam a história do estádio e do esporte no país. Aberto para visitação de terça-feira a domingo, também oferece um tour completo pelo Gigante da Pampulha.

  

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