Atlético proporciona chance de ouro dos velhos amigos

Gláucio Castro - Do Hoje em Dia
26/10/2012 às 07:54.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:34
 (Flávio Tavares/Hoje em Dia)

(Flávio Tavares/Hoje em Dia)

Em 2005, ainda no início da carreira, eles levantaram juntos a taça da Copa do Brasil, com o Paulista, de Jundiaí, contra o Fluminense. Era o começo de uma sólida amizade. Em seguida, foram companheiros no Grêmio, na Seleção Brasileira e se reencontraram no meio desta temporada, na Cidade do Galo.

Sete anos depois, o goleiro Victor, 29, e o zagueiro Réver, 27, vivem o sonho de chegar ao lugar mais alto do pódio na principal competição do futebol brasileiro, e superando novamente o tricolor carioca.

Soberanos em suas posições, eles serão decisivos para o Atlético nas seis rodadas que restam para o término do Nacional. O próximo desafio é o Flamengo, quarta-feira, às 22h, no Independência, no encerramento da 33ª rodada.

“Estamos tendo outra grande oportunidade e também um desafio. Seria uma consagração. Chegar nesta condição de brigar pelo título, em um clube como o Atlético, que te dá toda a estrutura e com a torcida que tem, é uma motivação muito grande”, avalia Victor. “A gente vai lutar por este título até o final”, promete o goleiro, que tem o capitão Réver como um dos melhores amigos no futebol.

A empatia é tanta, dentro e fora de campo, que Victor acabou sendo convidado para ser padrinho de casamento do zagueiro.

“Temos uma relação de amizade e confiança muito legal. Isso ajuda até dentro de campo, pois cada um sabe bem a forma que o outro joga”, confessa o goleiro. “É sempre um prazer jogar com ele pela qualidade que tem. É um dos bons amigos que eu tenho no futebol”.

O ex-gremista estreou com o uniforme alvinegro na vitória por 2 a 0 contra a Portuguesa, na oitava rodada do Brasileiro, em 8 de julho. De lá para cá foram 23 jogos e 21 gols sofridos, média de 0,91.

Solução

Contratado para por fim à dor de cabeça em que se transformou o gol do Atlético desde a saída de Diego Alves, em 2007, este paulista de Santo Anastácio tem participação direta na boa campanha alvinegra. Em dez jogos, saiu de campo sem ver sua rede balançar, para alívio da massa, que hoje confia plenamente no goleiro que tem.

“Quando você joga num clube da grandeza do Atlético, tem uma pressão diária. Mas o momento do clube também ajudou para que me firmasse. Espero, a cada jogo, poder melhorar e escrever minha história no Galo”, diz Victor.

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