Cuca e Atlético desafiam previsões dos matemáticos

Gláucio Castro - Do Hoje em Dia
02/11/2012 às 14:23.
Atualizado em 21/11/2021 às 17:49
 (Bruno Cantini/Atlético)

(Bruno Cantini/Atlético)

Enquanto houver chance haverá esperança. Este é o pensamento que move o Atlético para as cinco rodadas que restam até o encerramento do Campeonato Brasileiro. Vendo cada vez mais distante o sonho de levantar o caneco dourado pela segunda vez, torcedores e jogadores alvinegros se apegam a um amuleto importante: o técnico Cuca.

Em duas ocasiões, ele conseguiu arrancadas impressionantes no comando do Goiás, em 2003, e Fluminense, em 2009. As reações à frente da equipe goiana e carioca fizeram os times escapar do rebaixamento.

Os dois exemplos de superação servirão como motivação para os duelos finais do Galo. O próximo desafio é domingo, às 19h30, contra o Coritiba, na capital paranaense, pela 34ª rodada.

Depois do empate de quarta-feira em 1 a 1 contra o Flamengo, os matemáticos apontam agora o alvinegro com apenas 2% de chances de ser campeão. Há três anos, o Tricolor carioca tinha 99% de possibilidades de ser rebaixado, mas contrariou todas os prognósticos que apontavam como certa a queda do clube.

“O Tristão Garcia (matemático gaúcho) está triste até hoje por causa desta arrancada que conseguimos com o Fluminense. Eles falavam de todas aquelas chances e não deu certo”, diz.

O treinador lembra, ainda, o arrancada do Galo no ano passado. “O Atlético tinha 76% de chance e fomos buscar a reação, o que nos fortaleceu para esta temporada”, relembra Cuca.

“Temos que fazer o melhor nos jogos que restam, a exemplo do Fluminense, em 2009. Das últimas seis partidas ganhamos cinco e empatamos a última, mas é muito difícil”, completa.

Cuca também foi o salvador da pátria do Goiás, em 2003, quando tirou o time da zona de degola e colocou na Copa Sul-Americana.

CONFIANÇA

Mesmo sabendo que a missão é bastante complicada, o discurso na Cidade do Galo é de continuar acreditando enquanto os números permitirem.

“O Atlético tem que vencer os cinco jogos que restam e contar com pelo menos três tropeços do Fluminense”, explica o matemático Gilcione Nonato da Costa, do site Probabilidades no Futebol, mantido pela UFMG.

“O Fluminense fez um final de campeonato excepcional, uma campanha histórica em 2009. Agora precisaria de um desastre histórico. Mesmo ele tropeçando, o Atlético tem que vencer os cinco jogos que restam”, completa o professor.

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