O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, segue alimentando a polêmica com o Cruzeiro, ainda no embalo da conquista do título de Campeão Mineiro 2013. Em um bate-papo informal com o colunista João Vítor Xavier, em texto publicado nesta quarta-feira (22), o mandatário atleticano manteve o tom ácido que caracteriza suas declarações ao longo de suas passagens à frente do clube alvinegro. Apesar de ter sido derrotado por 2 a 1 para o maior rival, o time alvinegro levantou o caneco pelo segundo ano seguido. Com bom humor, o presidente afirmou que durante anos sofreu com as provocações do então dirigente celeste, Zezé Perrella, e que, como bom perdedor, “colocava o rabo entre as pernas e ia chorar na cama”. Contudo, Kalil não perde a chance de devolver as "cutucadas" do rival, fato que, segundo ele, fazem parte do folclore do futebol. Com dois anos seguidos conquistando o Estadual, a bela campanha no Brasileiro do ano passado, quando ficou com a vice-colocação, e o atual momento na Libertadores, o cartola decidiu soltar o verbo. “Passamos muitos anos apanhando e precisamos colocar isso pra fora. O Atlético é muito grande. Superar o sentimento de inferioridade que tentaram colocar no clube durante anos era fundamental para conseguir chegar a grandes conquistas”, disse. “Ganhamos três dos quatro últimos títulos em cima deles. O Cruzeiro pode ir se costumando com essa média”, completou. Apesar do Atlético ter, nesta quinta-feira (23), um jogo fundamental diante do Tihuana-MEX, no México, na primeira partida das quartas-de-final da Libertadores, o presidente alvinegro ficou em Belo Horizonte. Essa não é a primeira vez que Kalil não viaja com o time na competição continental. “Pé frio tem que ficar em casa. Sou um pé frio danado. No único jogo em que fui, perdemos para o São Paulo. Muito ajuda quem não atrapalha. Vou ficar em casa. Não posso atrapalhar o time com meu pé gelado”, explicou.