Galo pode repetir 1989, invicto como mandante

Felipe Torres - Do Hoje em Dia
26/11/2012 às 09:27.
Atualizado em 21/11/2021 às 18:37
 (Arquivo Hoje em Dia)

(Arquivo Hoje em Dia)

O longo jejum sem títulos nacionais fez com que a fama do Atlético se consolidasse, em grande parte, por conta da apaixonada torcida. E, neste ano, a força da massa acabou sendo fundamental para a conquista do Campeonato Mineiro e a boa campanha no Brasileiro. Afinal, o Galo não sabe o que é perder nos seus domínios em 2012.

Portanto, além de lutar pelo vice-campeonato e por uma vaga na fase de grupos da Copa Libertadores, o clássico contra o Cruzeiro, domingo, às 17h, no Independência, na rodada de encerramento da Série A, ganhou outra motivação. Caso não tropece no duelo em que é mandante, o alvinegro igualará o feito do grupo de 1989, que terminou a temporada invicto dentro do seu “terreiro”.

A hegemonia da turma de Cuca já dura 26 jogos. São 20 vitórias e seis empates, que rende um excelente aproveitamento de 84,6% – incluindo compromissos pelo Estadual, Nacional e Copa do Brasil. “Os torcedores do Galo se tornaram, sem dúvida, o nosso diferencial. Tudo o que conseguimos e almejamos tem participação direta deles. Eles nos apoiaram muito”, reconhece o volante Pierre.

Se contabilizado também o segundo turno do Brasileiro do ano passado, o predomínio atleticano em casa chega a 15 meses. A última derrota aconteceu, justamente, para a Raposa, no embate que fechou o primeiro turno.

Na ocasião, o argentino Montillo marcou dois gols e sacramentou os 2 a 1 do placar. Fillipe Soutto descontou, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

SEMELHANÇAS

Em 1989, a campanha atleticana também encheu os olhos da massa. Campeões do Mineiro, os comandados de Jair Pereira cravaram 29 partidas de supremacia no Mineirão e no Independência, com 23 resultados positivos e seis igualdades.

Vale lembrar que os encontros diante do Cruzeiro naquela temporada não são computados, pois houve divisão de torcida na arquibancada do Gigante da Pampulha.

“Interessante que aquele elenco tinha várias coincidências com o de hoje. O grupo estava fechado, éramos todos amigos. Isso nos ajudou a conseguir as vitórias, principalmente em BH. Todos se doavam e o Jair Pereira, assim como o Cuca, possuía aquele estilo ‘paizão’. Conversava muito e brincava com os atletas”, lembra Moacir, talentoso volante daquela equipe.

O ex-jogador não sabia que a marca da geração dele pode ser alcançada por Ronaldinho Gaúcho e companhia.

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