Jogadores do Galo concordam com a opção de Cuca de utilizar titulares no Estadual

Gláucio Castro - Hoje em Dia
07/05/2013 às 08:22.
Atualizado em 21/11/2021 às 03:27

Com uma fratura na mão direita, o zagueiro Leonardo Silva é dúvida para o duelo com o São Paulo, no Independência, nesta quarta-feira (8), às 22h, que decidirá quem avança às quartas de final da Copa Libertadores. O armador Bernard e o atacante Diego Tardelli também sofreram com contusões que os afastaram dos gramados por algumas partidas. No domingo, contra o Tombense, a jovem estrela levou outro susto, ao receber uma pancada no ombro lesionado recentemente, e vai entrar em campo com uma proteção especial.

Desde o início da temporada, o técnico Cuca vem tentando dar a mesma importância ao Campeonato Mineiro e à Libertadores. O craque Ronaldinho Gaúcho, de 33 anos, é o único com tratamento diferenciado, sendo poupado em alguns compromissos, como a goleada de domingo sobre a equipe da Zona da Mata.

Mas, até que ponto vale à pena correr este risco de escalar titulares, principalmente por ter um grupo tão qualificado? “Há os dois lados. O jogador sempre quer jogar. Às vezes, ele pode até falar que não quer, mas, por dentro, está ansioso e louco para estar em campo e poder ajudar. Por outro lado, corre o risco de sofrer uma lesão e atrapalhar muito o plano do treinador e da diretoria”, pondera o zagueiro e capitão Réver, que retorna após cumprir suspensão contra o Tombense. “O problema é que se o jogador não entra em campo e acontece algum resultado negativo, como foi diante da Caldense (único jogo em que o Galo teve 11 reservas), também vão criticar. É uma situação muito complicada”, completa.

Bernard trabalhou normalmente ontem na Cidade do Galo e não deve ser problema para enfrentar o tricolor paulista. Já o companheiro de Réver precisa aguardar um pouco mais. Segundo o médico Otaviano Oliveira Júnior, o zagueiro será observado hoje e amanhã para avaliar a cicatrização da fratura. Ele esteve ontem no CT, mas fez apenas um trabalho regenerativo leve.

Fominha

Mesmo ainda não estando totalmente recuperado da luxação no ombro esquerdo que o afastou dos gramados por um mês, o armador Bernard garante que prefere estar dentro das quatro linhas, mesmo que, para isso, atue no sacrifício.

“Sou aquele cara fominha. Mesmo com dor quero jogar, até porque uma contusão pode acontecer nos treinos também. Mas, durante a partida (contra o Tombense) que senti uma dor maior e, por precaução, pedi para sair para não agravar. O Cuca me perguntou e eu falei que tinha condições. Já deixei bem claro para o treinador que quero jogar. Minha alegria é jogar futebol”, diz Bernard.

“Ainda estou sem ritmo e tenho que pedir para jogar, não para ficar de fora”, justifica a revelação alvinegra.

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