(Bruno Cantini/Atlético)
Não há elogio melhor para um jogador que ser chamado de “polivalente” pelo seu técnico. Afinal, a característica se tornou essencial no tal futebol moderno. E o Atlético tem levado o “princípio” ao pé da letra em 2013.
O grupo alvinegro está recheado de atletas que podem ser utilizadas em mais de uma posição. Richarlyson, Carlos César, Serginho, entre outros, são apenas algumas dessas peças.
“Temos jogadores polivalentes, que sabem fazer mais de uma função. O Gilberto Silva, por exemplo, sabe atuar também como zagueiro e sai para o jogo, como o Réver”, exalta Cuca.
Os novos contratados chegam com esse perfil. Como citou o treinador, Gilberto Silva consolidou a carreira como volante. Porém, na última temporada, foi titular da zaga do Grêmio.
Já Rosinei tem facilidade para ser o segundo homem de contenção no meio-campo, por conta da movimentação. Mas, no Galo, deve começar na vaga deixada por Danilinho, pelo lado direito, caindo pelas pontas no setor ofensivo e cobrindo os avanços do lateral Marcos Rocha.
“Ficamos com alternativas boas. Temos que ter variantes para, no decorrer de um confronto, mudar o esquema tático”, analisa o técnico Cuca.
Bem cotado
Assim que se recuperar de um problema no púbis, Luan é outro que brigará para figurar entre os 11 titulares. Cuca ressaltou que a versatilidade em campo acabou sendo fundamental para a contratação do atacante.
Ele deve ser liberado pelo departamento médico no decorrer do Estadual. “O Luan despontou na Ponte Preta bem, é polivalente e joga pelos lados do campo”, garante o comandante.
Não resta dúvidas que um atleta simboliza esse trunfo do grupo do Galo. Richarlyson, mesmo figurando no banco de reservas em boa parte de 2012, é sempre destacado como um “curinga” da equipe.
Volante de origem, pode pisar no gramado também como lateral-esquerdo ou até mesmo zagueiro. Por isso, Cuca sempre exalta Richarlyson como o “12º” titular do Atlético.
O craque Ronaldinho Gaúcho também é capaz de desempenhar diversos papeis na formação tática alvinegra. Apesar de ter brilhado na armação, não seria surpresa vê-lo em ação como atacante ou ponta.