No clássico, Atlético leva a melhor nos mata-matas da Série A

Felipe Torres - Do Hoje em Dia
22/01/2013 às 08:08.
Atualizado em 21/11/2021 às 20:51
 (Maurício de Souza/Hoje em Dia)

(Maurício de Souza/Hoje em Dia)

Alguns torcedores roem todas as unhas. Outros sequer conseguem terminar de ver o duelo. A tensão reina nos 90 minutos. Não há disputa mais emocionante que os famosos “mata-matas”, ainda mais quando frente a frente estão Atlético e Cruzeiro.

Duas dessas eliminatórias envolvendo os dois rivais entraram para a história do Mineirão. E o Galo levou a melhor nos únicos clássicos que decidiram alguma vaga na Série A.

Os primeiros duelos ao estilo “vai ou racha” pelo Nacional aconteceram na edição de 1986. Porém, a bola só acabou rolando mesmo em fevereiro do ano seguinte.

Nas quartas de final, o alvinegro atuava por dois empates, pois tinha somado mais pontos nas outras duas fases.

Depois de um 0 a 0, no jogo de ida, o Atlético conseguiu segurar o Cruzeiro no confronto do dia 11 de fevereiro. E os mais de 90 mil pagantes assistiram a um segundo tempo dramático. Renato abriu o placar para o Galo, aos 7 minutos. Mas Douglas empatou aos 13.

A Raposa ainda acertou duas bolas na trave, com Eduardo e Robson. A Massa comemorou o 1 a 1 e o avanço do time alvinegro às semifinais (em que o Galo cairia diante do Guarani), enquanto a China Azul aplaudiu a atuação do time estrelado de pé.

Dupla brilha

Marques e Guilherme protagonizaram os encontros das quartas de 1999. Dessa vez, o Cruzeiro, que havia terminado em segundo a fase classificatória, levava a vantagem no play-off.

Porém, a dupla ofensiva atleticana brilhou. Os camisas 7 e 9 marcaram seis gols nos 3 a 2 e 4 a 2, placares dos clássicos.

“Vencemos uma equipe arrogante” desabafou o capitão do Atlético, Alexandre Gallo, ao falar de um suposto “salto alto” do adversário antes dos duelos. O Corinthians derrotaria o Galo na decisão.

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