No futebol, alto investimento nem sempre é sinônimo de sucesso dentro das quatro linhas. O Atlético abriu os cofres e desembolsou cerca de R$ 19 milhões para contar com o oportunismo do atacante André. E pouco mais de R$ 14 milhões para trazer o habilidoso Guilherme, que estava na Ucrânia.   Mas o jogador que vem sendo decisivo para o time chegou ao clube mineiro por cifras bem mais modestas. Dispensado do Internacional por dois atos de indisciplina em menos de 20 dias, o atacante Jô se transformou num dos destaques do Galo, desde que foi apresentado, no dia 23 de maio.   Sem informar o valor, o Atlético comprou 50% dos direitos econômicos do atleta, que assinou contrato de três anos. Por ter faltado ao embarque da delegação do Colorado para uma viagem a Bolívia pela Libertadores e por ter dormido fora da concentração após a desclassificação do time diante do Fluminense, a contratação aconteceu cercada de desconfiança.   Mas bastou a estreia para que o atacante começasse a mudar sua imagem em Minas Gerais. Jô balançou as redes logo na estreia, no empate em 1 a 1 com o Bahia. Na partida seguinte, contra o Palmeiras, foi dele o único gol da vitória de 1 a 0. Nas seis vezes em que esteve em campo com a camisa preta e branca, o atacante deixou sua marca três vezes. Contra o Grêmio fez um golaço, após jogada genial de Bernard.   Com o bom desempenho, Jô desbancou André e vem se transformando em peça fundamental no time de Cuca. De quebra, conquistou o carinho da massa. “Acho que a pressão diminuiu um pouco pelo fato de eu ter chegado com um pouco de desconfiança, o que era natural. Isso já aconteceu com vários outros jogadores. Mas não posso me acomodar”, diz o atacante, que será titular mais vez neste sábado, contra o Figueirense.   Leia mais sobre o Galo na http://hj.digitalpages.com.br/

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