(LUIZ COSTA)
A liderança do Campeonato Brasileiro somada aos grandes públicos e rendas empurram o Atlético para o Mineirão. A próxima partida em casa, no dia 25 de julho, um sábado, às 21h, contra o Figueirense, deve ser jogada no Independência, mas o clássico de 2 de agosto, um domingo, contra o São Paulo, deve ser jogado no Gigante da Pampulha. E os números mostram que esse e mesmo o caminho para o clube, que não tem uma situação financeira tranquila. Nas partidas contra Joinville e Sport, o Atlético levou 106.671 torcedores ao Mineirão com uma arrecadação bruta de R$ 3,25 milhões. Em quatro jogos no Independência, incluindo na conta jogos contra Vasco, Cruzeiro e Santos, o público total foi de 60.895 torcedores, com R$ 2,38 milhões arrecadados. Questionado sobre uma preferência, Levir Culpi garantiu que para ele e seus jogadores, não faz tanta diferença jogar no Independência ou Mineirão, pois se sentem bem nos dois estádios. Mas o treinador tocou no ponto que deve levar o Galo cada vez mais para a Pampulha. "Acho que fica a cargo da diretoria. Me sinto muito bem no Independência também. Para nós, profissonais, não faz muita diferença. O clube é que tem que pensar na diferença de arrecadação", garantiu o treinador. Neste Brasileiro, a média de público do Atlético no Mineirão é de 53.335 torcedores. No Independência, ela é de 15.223. Nas arrecadações, o Horto proporcionou bruto, por jogo, R$ 596.530,62. No Mineirão, o valor é quase três vezes maior: R$ 1.627.185,00. Com o Galo embalado no Brasileirão, os caminhos levam mesmo é à Pampulha.