(Carlos Roberto)
O capitão Réver está muito perto de gravar definitivamente o nome na história do Atlético. Com os três gols marcados na http://www.hojeemdia.com.br/esportes/altetico/atletico-goleia-o-america-em-noite-de-golacos-de-rever-1.102452, no domingo, o defensor chegou a 18, e ficou a um passo de se tornar o zagueiro que mais balançou as redes com a camisa alvinegra.
Réver é o terceiro maior “zagueiro artilheiro” do Galo, atrás apenas de Luizinho, com 21, e William, que fez 19 gols entre 1954 e 1964. Além disso, o capitão alvinegro se juntou ao grupo de goleadores do Estadual, ao lado do companheiro Diego Tardelli, e de Borges (Cruzeiro), Eric (Guarani) e Vanderlei (Nacional), todos com três gols.
O jogo de amanhã, às 19h30, contra o América-TO, pode deixar o zagueiro mais perto da marca histórica. Mas sua presença ainda não está garantida. O capitão se reapresentou ontem na Cidade do Galo com dor no tornozelo direito e ainda é dúvida para o confronto. O goleiro Victor, com desconforto na coxa esquerda, deve ficar de fora.
Após o trabalho regenerativo, Réver ainda comemorava o feito em uma concorrida entrevista coletiva. “Foi a primeira vez que isso aconteceu comigo e acredito que não deve voltar a acontecer tão cedo”, brinca.
“Para ser sincero, a ficha ainda não caiu e nem vai dar tempo. Já temos um jogo difícil no meio de semana e precisamos focar nesta partida, mas fico feliz com a marca que estou atingindo aqui no Atlético”, diz o jogador, que será reavaliado.
Decisivo
Além da condição de “zagueiro artilheiro”, o capitão atleticano vem sendo decisivo para o time ao marcar gols na hora certa. O segundo dele contra o América decretou a virada alvinegra e abriu caminho para a goleada.
Na última rodada do Brasileirão do ano passado, foi dele o terceiro na virada, por 3 a 2, sobre o Cruzeiro, que garantiu a vaga direta na Libertadores. Contra o São Paulo, na estreia do torneio continental este ano, Réver marcou o segundo da vitória, por 2 a 1, pelo Grupo 3.
Apesar da boa fase, Réver ficou de fora das convocações do técnico Luiz Felipe Scolari para defender a Seleção Brasileira. Para o amistoso de quinta-feira, contra a Itália, na Suíça, Dedé, Dante, David Luiz e Thiago Silva foram os lembrados.
Mas a boa fase mantém a esperança de uma convocação para Copa das Confederações, no Brasil. “Ter ficado de fora não me incomoda. Faz com que eu trabalhe cada vez mais para ser lembrado no futuro. Se não for chamado, vou seguir trabalhando do mesmo jeito para dar prosseguimento no Atlético, se possível, com muitos títulos”, garante.