ATLÉTICO

Dirigente do Galo volta a criticar STJD e arbitragem e diz que o clube não vai se calar

Letícia Lopes e Thiago Prata
12/05/2022 às 11:53.
Atualizado em 12/05/2022 às 13:02
 (Foto: Bruno Sousa / Atlético)

(Foto: Bruno Sousa / Atlético)

As polêmicas envolvendo decisões da arbitragem e o Atlético têm ganhado novos capítulos a cada semana. Nesta quinta-feira (12), o diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, se posicionou mais uma vez e afirmou que o Alvinegro não vai se calar diante de episódios tidos por ele como “estranhos”. E também opinou sobre possíveis interferências externas nas decisões dos árbitros.

“Lances do Galo são interpretados de uma forma neste ano; e de outras equipes, de outra forma. (...) Infelizmente, hoje em dia, a questão das redes sociais tem um peso enorme: (houve) manifestações de outros clubes, no ano passado, de forma até exagerada, querendo diminuir a qualidade do trabalho e até o mérito das nossas conquistas”, declarou.

E prosseguiu, citando alguns exemplos. “Neste ano, não por acaso, teve o absurdo do Hulk denunciado no STJD. Nós sabemos como funciona o STJD, da identificação de vários auditores com determinados clubes. Talvez muito provavelmente por comentários em redes sociais, o Hulk, que tomou cartão amarelo, foi punido com o cartão e ainda foi denunciado. Lamentável”, disse Rodrigo.

O dirigente se refere ao fato de Hulk ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por conta de uma “agressão” em Willian Farías, do Coritiba, no empate em 2 a 2 no Horto. Na ocasião, o atacante levou apenas o amarelo, mas o árbitro colocou o lance na súmula como ato “temerário”.

Caetano relembrou outro lance polêmico, desta vez, no 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, nessa quarta-feira (11). Na jogada em questão, o árbitro Bráulio da Silva Machado marcou pênalti para o Galo e, depois, com auxílio do VAR, anulou o lance. A justificativa foi um possível impedimento de Arana que terminou com o toque de mão de Léo Ortiz.

“O lance de ontem (quarta-feira) foi outro absurdo. Todos nós sabemos a regra. Fazemos um investimento, temos um consultor de arbitragem que informa as regras aos jogadores e todas as orientações. Verdade seja dita: foi inacreditável o lance que foi anulado. Um pênalti que certamente mudaria a história do jogo”, explicou Caetano.

Indignação

Rodrigo Caetano também relembrou a temporada passada, em que o Atlético, mesmo desempenhando um futebol de alto nível, foi questionado e julgado como “favorecido” pela arbitragem, pelo número de penalidades a seu favor.

No entanto, o dirigente acredita que, em 2022, o Galo também não irá se calar. Pelo contrário, críticas e questionamentos continuarão sendo feitos aos órgãos competentes.

“São fatos que nos deixam preocupados em relação ao futuro. O árbitro tem que ter isenção, ele não pode ficar apitando o jogo conforme o passado histórico. Por mais que esse histórico tenha uma narrativa muitas vezes fora de BH. Espero que isso não se repita. Nós já fomos à CBF, mandamos os ofícios, pedimos explicações. Mas é algo que nos preocupa. No mínimo está estranho”, pontuou o dirigente. 

Rodrigo Caetano também fez uma convocação à imprensa e a torcedores: “nosso presidente e o órgão colegiado estão questionando (arbitragem). Uma coisa é certa, não vamos nos calar. Se é reflexo do que estamos sofrendo por causa de narrativas, não vamos nos calar. Contamos com vocês para que isso ecoe para fora do nosso Estado”.

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