Elenco do Galo de 1999 faz churrasco para recordar os tempos com a bola nos pés

Felipe Torres - Hoje em Dia
13/05/2014 às 10:09.
Atualizado em 18/11/2021 às 02:33
 (FLAVIO TAVARES)

(FLAVIO TAVARES)

A paixão do brasileiro pelo futebol é tanta que um vice-campeonato, na maioria das vezes, acaba sendo sinônimo de fracasso. Mas há exceções. Uma delas aconteceu na temporada de 1999. O Atlético até deixou escapar o título da Série A, na decisão contra o Corinthians. Porém, aquele time, simbolizado pela raça, encheu a Massa de orgulho e consagrou ídolos.

Não é à toa que Marques, Guilherme e companhia tenham seu lugar reservado na centenária história do clube. Por isso, 15 anos depois, a turma do técnico Humberto Ramos resolveu reviver os bons tempos na última segunda-feira (12), num sítio em Esmeraldas, na região metropolitana de BH.

O animado churrasco, proposto pelo então capitão Alexandre Gallo, rendeu boas histórias e muitos reencontros. Não faltaram motivos para risadas e as tradicionais brincadeiras, ainda mais quando a forma física de uns já não é a mesma.

Edgar aparentava ser o mais “cheinho”. O ex-volante, agora colunista e empresário na área da construção civil, destacou a união do grupo vice-campeão nacional.

“Éramos amigos dentro e fora do campo. Atuávamos um pelo outro. Não tínhamos estrutura, passávamos dificuldades. E nos fortalecíamos com tudo isso”, diz Edgar, ao lado do filho atleticano Samuel.

Enquanto Edgar falava, o ídolo Marques grudava os olhos na televisão. Na tela, o segundo duelo das quartas de final do Brasileiro, que colocou frente a frente os rivais Atlético e Cruzeiro.

“Ao nos classificarmos na última rodada de 1999, com uma das piores campanhas, soubemos que pegaríamos o todo poderoso Cruzeiro. Assim, entramos no mata-mata no papel de franco atiradores. Aquela era nossa final e foi nosso título”, lembra o camisa 9.

O Galo venceu os dois confrontos (4 a 2 e 3 a 2) e eliminou a Raposa.

Eterna parceria

Marques brilhou junto do polêmico companheiro de ataque Guilherme. O “matador” não pôde comparecer na última segunda-feira (12), em Esmeraldas, mas o colega fez questão de enaltecê-lo. “Minha parceria com o Guilherme é um dos mistérios do futebol. A química era perfeita, sabíamos o que um ia fazer apenas no olhar”, revela.

O eterno capitão do Atlético de 1999, Alexandre Gallo, hoje coordenador das categorias de base da Seleção Brasileira, explicou porque organizou a reunião. “Aquele ano se tornou um momento muito marcante na carreira de todos, por isso resolvemos nos ver”, explica. 

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