'Atletismo é o que me faz sorrir', diz brasileiro medalhista de ouro no Rio-2016

Estadão Conteúdo
13/09/2016 às 07:06.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:48
 (Wilton Junior/ Estadão Conteúdo)

(Wilton Junior/ Estadão Conteúdo)

Alessandro Rodrigo Silva, de 32 anos, ressaltou a importância do esporte na sua vida, na primeira entrevista depois que ganhou medalha de ouro no lançamento de disco, nesta segunda-feira, nos Jogos Paralímpicos do Rio-2016. Alexandre, que se tornou atleta paralímpico em 2013, ficou cego em 2009 após contrair toxoplasmose, uma doença parasitária.

"O esporte ajudou a minha vida e a da minha família. É o que nos faz sorrir. Quando começo a lançar os discos, vejo que é gostoso e cada vez quero mais. Não consigo parar. Mas falam que o descanso faz parte também", brincou.

O atleta, que participa de sua primeira Paralimpíada, disse que treinou pesado para a competição. "Vim para fazer meu melhor não para pegar a medalha. O ouro era uma consequência, se não deixasse o nervosismo me afetar. Mas cheguei tranquilo na prova. O treinamento foi duro, com muitas brigas e nervosismo. Você fica nervoso quando erra e, quando acerta, acha que não errou por conta da cobrança. Falam que eu sou teimoso, mas acho que deu certo", disse.

Além de conquistar a medalha de ouro, Alessandro bateu o recorde paralímpico, na categoria F11 (para cegos). Ele atingiu a marca de 43,06 metros. No ano passado, ele havia ficado em primeiro lugar na mesma modalidade, no Parapan, em Toronto. Também ficou na 10.ª colocação no Mundial Paralímpico. Alessandro, ou Gigante, como é conhecido, é natural de Santo André (SP). Hoje, ele mora em Mauá (SP).
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