Braço-direito de Zé Roberto, Paulo Coco aponta concorrentes do vôlei feminino na Rio 2016

Cristiano Martins
csmartins@hojeemdia.com.br
29/07/2016 às 16:35.
Atualizado em 15/11/2021 às 20:03
 (Divulgação/FIVB)

(Divulgação/FIVB)

Bicampeão olímpico com a Seleção Feminina de Vôlei ao lado do técnico José Roberto Guimarães, o treinador do Camponesa/Minas, Paulo Coco, é o entrevistado do Papo em Dia deste domingo (31).

Responsável por levar a equipe mineira de volta à semifinal da Superliga Feminina na temporada 2015/16, Coco é o braço-direito de Zé Roberto na seleção desde 2003 e teve papel fundamental na formação das equipes que conquistaram o ouro nos Jogos de Pequim (2008) e Londres (2012).

Após o título do Grand Prix, na Tailândia, no início de julho, o técnico assistente da seleção avaliou a preparação para os Jogos Rio 2016 e apontou as principais concorrentes do Brasil na busca pelo tricampeonato em casa. Confira um trecho da entrevista:

Como a comissão técnica avaliou a atuação do time no Grand Prix, por ser o teste mais próximo da Rio 2016?

Foi positiva, mas dentro de um estágio da preparação. Pudemos jogar contra as principais equipes, ver a força de algumas delas, mas sabemos que a Olimpíada é quando todo mundo vem com força total. Cada equipe opta por um planejamento diferente. Algumas jogam com time principal, outras alternam parte das jogadoras, mas todas se preparando em função da Olimpíada. A China, por exemplo, não levou o time completo (para a fase final). Na primeira fase, no Rio, elas também não tinham vindo com o time titular. Cada um tem o seu planejamento. Se, dentro da nossa preparação, pudemos evoluir, concorrer e ganhar, ótimo. Mas ainda restou muita coisa para fazer e melhorar. 

Antes do Grand Prix, China e Estados Unidos eram apontadas como as grandes favoritas, inclusive em um estágio acima do Brasil. Você concorda que são as principais concorrentes?

Não. Na verdade, tem muitos outros times bons. Você não citou a Sérvia, e a gente perdeu para elas por 3 a 2. Também não se pode descartar a Rússia, que jogou o Grand Prix sem a Kosheleva (Tatiana, melhor jogadora da Europa em 2015). Tem ainda a Itália, que é uma equipe muito tradicional, e a Holanda, que vai brigar por classificação na outra chave, com Estados Unidos e China. São muitas equipes fortes, que podem chegar. Olimpíada é momento. Você tem que chegar bem, começar a competição em boa forma, mas tudo pode acontecer.

SUPERLIGA - Treinador levou o Camponesa/Minas de volta à semifinal na temporada 2015/16

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